Quando Carolina chegou, Carlos deu-lhe duas opções.
Carolina não queria escolher,
“Crianças é que fazem escolhas, os adultos querem tudo!”
Carlos não respondeu, apenas a observava em silêncio, esperando que ela fizesse sua escolha.
Depois de um tempo, Carolina disse timidamente: “Se só posso escolher um, com certeza escolheria sua segurança.”
Um brilho incomum passou pelos olhos de Carlos, e seus olhos se estreitaram,
“Não quer mais o dinheiro?”
“Claro que quero.”
“Então, por que escolher minha segurança? Se eu estiver seguro, você não ganhará dinheiro.”
“Isso não é necessariamente verdade, se você estiver seguro, será feliz, certo? Talvez, em uma demonstração de generosidade, você me dê muito dinheiro. Você vê isso em programas de TV, quando os ricos estão felizes, eles adoram distribuir dinheiro.”
Carlos: “…” – Esse tipo de pensamento não é algo que a maioria das pessoas teria.
“Mas você ainda se lembra de sua condição?”
“Sim, eu me lembro, tenho que responder à sua pergunta.”
“Sim, mas se você não responder corretamente, passará a vida inteira sem um tostão.”
O quê?
Os olhos de Carolina se arregalaram,
“Não fale besteira! Eu não quero ser uma pobretona, eu sou destinada a ser uma mulher rica!”
Carlos a assustou,
“Quando fizemos a aposta hoje, eu coloquei uma maldição em você em minha mente, se você não responder direitamente à minha pergunta, vai passar a vida inteira sendo uma pobretona.” Carolina ficou sem palavras: “Você tá maluco! Como você pode me amaldiçoar assim!”
“Não te amaldiçoei, só estou te dando um aviso, para não tentar se esquivar depois.”
Carolina olhou para ele com raiva: “……”
Carlos não se importou: “Se você responder com seriedade, certamente se tornará uma mulher rica”.
Essas palavras de alguma forma a agradaram, e a expressão de Carolina melhorou um pouco,
“Eu vou responder seriamente, o que você quer perguntar? Pergunte-me agora”.
Vamos conversar sobre isso depois que sairmos daqui”.
Carolina franziu os lábios: “Então por que você me chamou aqui afinal?”
“Queria saber, o ano novo está chegando, como você planeja passá-lo?”
Carolina se exaltou,
“Você me chamou às pressas só para perguntar isso? Você é inacreditável, eu estou te dizendo, inacreditável!
Eu quase morri de susto quando
recebi a ligação da polícia! Eu estava
cozinhando
pane tive que desligar tudo
e correr para cá, preocupada o
tempo todo, e você não tem nada!
Você… como você pode ser tão…?!”
Carlos achou que nesse momento ela parecia um cachorro.
Um cachorro que não parece ter nenhuma força de ataque, mas ainda tenta parecer feroz e ameaçador.
“Na véspera de Ano Novo, Miro e eu
vamos voltar para a
Motiga casa
para o jantar de Ano Novo, se você
não tiver outros planos, venha
conosco.”
“Hã?”
Carlos explicou,
“Foi ideia do Miro, este é o primeiro ano que vocês se conhecem, ele quer que você comemore o jantar de Ano Novo com ele.”
Com a menção do Miro, a expressão de Carolina se suavizou muito.
Essa era a primeira véspera de Ano Novo que ela passaria com Miro, e ela também queria passar a véspera de Ano Novo com ele, jantando juntos na véspera de Ano Novo. em
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Mas… ela não queria jantar com aqueles parentes problemáticos dele.
“Você não se dá bem com sua família, por que ainda vai jantar com eles no Ano Novo?”
“Eu e Miro vamos lá para prestar homenagens ao meu pai.”
Se não fosse por isso, ele não se daria ao trabalho de voltar à família Belo, muito menos levar Miro com ele.
Carolina hesitou, claro que ela queria acompanhar Miro, mas e se aqueles parentes problemáticos reconhecessem os três pequenos? Nas poucas vezes em que as crianças tiveram contato com Carlos, graças à maquiagem de Lucas, não foram reconhecidas. Mas indo à antiga casa, na frente de tantos parentes, e se alguém notasse algo estranho?
Sua regra sempre foi, na medida do possível, evitar que as crianças tivessem contato com Carlos, muito menos com seus parentes. Seria melhor que eles nunca se encontrassem nesta vida!
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