“Então, ela não mencionou o filho da Srta. Paz. Acusou a própria Srta. Paz. Embora não tenham encontrado as digitais da Srta. Paz nela, mas sim as digitais do filho da Srta. Paz, o que torna a Srta. Paz bastante suspeita. Estamos ainda investigando a situação detalhadamente.” “… Precisamos chegar lá rápido. Não deixem a polícia levar ninguém!”
“Entendido!”
Nesse momento, Laín, tentando manter a calma, explicava educadamente à polícia,
“A ligação de emergência da noite passada foi feita por mim. Eu e meu irmão aproveitamos que nossa mãe não estava em casa para ir brincar no parque, e foi quando encontramos ela desmaiada, então fiz a ligação.”
A polícia, surpresa, questionou, “A ligação foi você quem fez?”
“Sim, se vocês não acreditam, podem verificar.”
“E por que não os vimos quando chegamos?”
“Porque eu e meu irmão saímos escondidos para brincar, e ficamos com medo de nossa mãe brigar conosco, então nos escondemos atrás de uns arbustos e só saímos depois que os policiais chegaram.”
Um dos policiais se aproximou e sussurrou,
“Acabamos de verificar. A ligação de emergência realmente foi feita do relógio de celular deste garoto, e além disso, Carolina estava doente ontem. Tem testemunhas. Ela não tinha como cometer o crime.”
Os policiais trocaram olhares, percebendo que por enquanto não podiam fazer mais nada.
Embora tivessem ouvido o que Gabriela disse, frente às evidências, não podiam agir apenas com base em declarações.
Se ousassem prender alguém hoje e a situação vazasse, estariam acabados!
Carolina também estava em casa. Ela passou a noite com febre, e foi só depois de receber uma ligação da polícia que ela correu para casa.
Ao ouvir a explicação de Laín, ela finalmente se acalmou.
Educadamente, ela acompanhou os policiais até a porta.
Ao abrir a porta, o rosto bonito de Carlos apareceu!
Por coincidência, Carlos tinha acabado de chegar.
O coração de Carolina disparou, e o alívio que tinha sentido instantaneamente desapareceu!
Com um “bang”, ela fechou rapidamente a porta, bloqueando a passagem, olhando para Carlos com um olhar de alerta.
Laín e Ledo estavam dentro, Carlos do lado de fora, separados apenas por uma porta!
Essa era a menor distância entre pai e filhos que Carolina conhecia até então!
Carlos não sabia que tinha filhos que estavam perdidos por aí, e agora estavam bem dentro da casa!
Ele viu Carolina tão assustada com ele e franziu a testa, descontente.
Os policiais não reconheceram Carlos, mas tinham acabado de ver Laín e Ledo.
Vendo a semelhança, perceberam que Carlos era o pai das crianças.
Carlos estava com uma expressão sombria, e os policiais também se sentiram intimidados, explicando,
“Desculpe incomodar. Fique tranquilo. Só viemos fazer algumas perguntas de rotina, e já esclarecemos tudo agora. Isso não tem nada a ver com sua esposa e seus filhos.”
Ao ouvir isso, o coração de Carolina batia tão forte que parecia que ia saltar do peito!
Ela se virou para o policial que falou,
“Eu não sou esposa dele! E meus filhos também não são filhos dele!”
“Não é?”
“Não!”
“Mas pensei que ele e seus filhos…”
O policial foi interrompido pelo toque do celular. Ele olhou e era uma chamada do chefe.
“Desculpe, temos uma urgência e precisamos ir agora.” O policial mudou rapidamente de assunto e se despediu.
Assim que a polícia saiu, Carolina imediatamente agarrou o braço de Carlos, arrastando-o para o elevador.
E não parou no térreo, arrastou-o para fora na chuva, em direção à saída do condomínio.
Carlos tentou se soltar algumas vezes, mas não conseguiu.
“O que você está tentando fazer?”
Carolina não respondeu, apenas o segurou firme, exibindo uma determinação feroz!
Carlos, com o rosto fechado, parou de falar e deixou-se ser arrastado para fora do condomínio.
Assim que chegaram lá fora, Carolina finalmente explodiu,
“Quem te deu permissão para vir? O que você quer aqui? Eu já disse que não quero te ver novamente, não foi?!”
Ela só se permitiu explodir depois de garantir que estavam longe de Laín e Ledo.
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