Capítulo 804 Rogério silenciou e, após um longo tempo, falou com voz grave: “Eu preciso descobrir quem está ameaçando o Ramalho, não importa quem seja. Até lá, ele não retornará à família Martins para reconhecer seus antepassados. Ele estará mais seguro como uma criança da família Valentim.” Íris ficou pálida, alternando entre tons de verde e branco, mas lutou para manter a calma. “Isso é bom, eu também quero saber quem quem está por trás disso.” Após o café da manhã, Elton levou Galeno à mansão do Ramalho. “Tio, trouxe para você um bolo de chocolate que meu pai fez, é delicioso.” Ramalho lambeu os lábios e imediatamente começou a comer com avidez. “Está muito gostoso.” Nesse momento, seu celular vibrou com uma nova mensagem. [Ramalho, você está procurando pelo seu irmão? Faz tempo que não o vê, está com saudades?] Ramalho franzir a testa ligeiramente, seus olhos castanhos giraram por um momento antes de responder: [Irmão, pare de brincar de esconde–esconde e apareça.] A resposta veio rapidamente: [Amanhã, às nove da noite, no Parque Doce. Venha Sozinho, se você trouxer alguém, o Enzo não ficará feliz.] Galeno espiou a mensagem, com os olhos arregalados de surpresa. Galeno olhou para a mensagem, seus olhos se arregalaram. “Primo, o Zito vai aparecer? Precisamos contar à mamãe e armar uma armadilha para pegá–lo.” “Sim.” Ramalho assentiu. Naquele dia, Ângela estava de folga e, ao receber a ligação do filho, imediatamente passou a informação para Felipe. “Será que é mesmo o Zito que virá?” Um ar sombrio de hostilidade emanou de Felipe, “Não importa quem seja, vamos capturá–lo primeiro.” O Parque Doce era um lugar isolado, e às nove da noite, praticamente não havia ninguém. Ramalho chegou sozinho ao parque. Olhou ao redor, mas não havia ninguém por perto, então sentou–se num banco de pedra e colocou um pirulito na boca. Depois de um tempo, uma sombra surgiu entre as árvores. Ela caminhou lentamente em direção ao pavilhão. Ramalho sugava o pirulito nervosamente. O homem entrou e sentou–se no banco de pedra em frente a ele. “Ramalho, você está se tornando cada vez mais desobediente.“–Sua voz, distorcida por um modulador, soava particularmente sinistra na escuridão. 10:19 Capítulo 804 Ramalho fez uma careta. “Eu sou… sou obediente, o desobediente é… é o irmão.” “Você é eu, e eu sou você. Deveríamos estar do mesmo lado, lutando contra nossos inimigos,” disse o homem. “Quem são nossos inimigos?” perguntou Ramalho. O homem respondeu com voz áspera: “Claro que é o Felipe. Por que ele deveria ser o líder da família Martins e ter tudo sob o céu? Tudo isso deveria ser nosso.” Ramalho o encarou sério: “O primo e… e o Anjo são as melhores pessoas do mundo. Roubar dos outros é… é errado, é coisa de ladrão.” “Chega, você foi doutrinado por eles. Vim aqui hoje para te tirar daqui, antes que você seja envenenado demais.” O homem puxou um colar com um crânio, parecendo querer hipnotizá–lo. Ramalho rapidamente sacou uma pistola da cintura e a apontou para a testa do homem. O homem ficou chocado. “Você não é o Ramalho.” Ele tentou fugir, mas a pessoa no pavilhão apertou o gatilho, e a arma, equipada com um silenciador, disparou silenciosamente, fazendo–o cair. Guarda–costas escondidos entre as árvores surgiram, arrastaram o homem caído para um carro e desapareceram na escuridão, como se nada tivesse acontecido. Em breve, ele foi levado para a sala de interrogatório secreta de Felipe. Felipe arrancou a máscara de pele do rosto dele, revelando um rosto muito comum e mundano, nada parecido com Ramalho. Ângela estremeceu violentamente. “Ele é realmente o