Capítulo 355 Fidélia começou a chorar: “Eu só sobrevivi até hoje com o objetivo de um dia derrotar aquela mulher e vingar a morte da minha irmã. Ela nos causou tanta dor, nos separou por tantos anos, você não sente ódio?” Elton deu um sorriso debochado: “Se fosse você no lugar dela, talvez não agisse com mais bondade do que ela. Eu escolhi te salvar porque você é minha mãe, me deu a vida, e eu quero retribuir isso. Mas isso não quer dizer que eu vá sacrificar minha felicidade pelos seus desejos de vingança.” Os lábios de Fidélia tremeram: “Sem o Felipe, a Ângela Alves naturalmente voltaria para você. Ele é o maior obstáculo entre vocês. Enquanto ele estiver por perto, ela nunca vai ficar com você. Ele nasceu para ser seu rival, disputar seu lugar e sua mulher. Como você não pode odiá–lo?” Elton ficou em silêncio, seu olhar ficou sombrio. “Eu sei o que eu tenho que fazer, não preciso da sua interferência.” Ondina e Tibério Alves se mudaram para a mansão. A matriarca estava tão feliz que mal conseguia fechar a boca, pedindo para os empregados a apoiarem enquanto caminhava pelo jardim. Na verdade, ela estava bem de saúde e não tinha problemas para andar, mas gostava de ter o apoio dos empregados, como as madames que via na televisão. “Velho, nossos antepassados da família Alves devem estar nos abençoando, permitindo que a neta casasse com uma família rica. Agora nós também somos uma família de destaque.” Tibério reclinado em sua cadeira de descanso, ouvindo uma melodia relaxante, comentou: “Esta cidade é boa, mas agora não terei mais com quem jogar xadrez.” “Aqui no condominio tem um centro de atividades, pode–se jogar xadrez, participar de rodadas de carteado e até jogar golfe. Quando a esposa do meu filho chegar, pedirei para ela me levar lá para conhecer o lugar e me enturmar com os vizinhos” – disse a matriarca. “Certo” – o velho assentiu, pensando em seu neto, perguntou: “Lázaro já foi solto?” “Sim, ele foi solto há dois dias” – informou a matriarca. “Então está bem” – ele suspirou aliviado. Ângela Alves e Keila chegaram trazendo dúrias tailandesas, que a velha adorava. Depois de experimentar pela última vez em sua casa, ela insistiu para que mandassem algumas para ela. eus idada achava que deveria aproveitar a vida sem Capitulo 155 restrições. Com um sorriso nos olhos, ela chamou o velho. “Velho, vem experimentar isso, é o melhor tipo de dúria, nosso genro mandou trazer diretamente da Malásia.” O velho acenou com a mão: “Não gosto disso, pode ficar para você.” Enquanto conversavam, visitas inesperadas chegaram. Era Lazaro e Valéria. Assim que viu a avo, Lázaro começou a chorar como uma criança. “Vo, você não está mais ligando para mim?” A velha rapidamente o abraçou e acariciou sua cabeça: “Meu querido, como é que eu ia te abandonar?” Lázaro fez bico: “Então por que você deu toda a sua aposentadoria para tia e parou de pagar meu financiamento?” A expressão da velha escureceu ao ouvir que ele estava ali só para pedir dinheiro. “Você já é crescido, devia estar ganhando seu próprio dinheiro. Não fica em casa sem fazer nada, perdendo tempo com essas influenciadoras digitais, gastando dinheiro com elas e ainda por cima indo parar na cadeia.” Lázaro fez bico e se contorceu: “Vó, trabalhar lá fora é duro, eu não consigo acordar cedo.” A velha lançou um olhar repreensivo: “É por você não trabalhar que não sabe o valor do dinheiro. Se soubesse, não o desperdiçaria.” Valeria rapidamente interveio em defesa de seu filho: “Mãe, você sabe, a aposentadoria minha e do seu filho não é muita, se pagarmos o financiamento, não nos sobra nada para viver. Que tal nos emprestar o dinheiro e quando o Lázaro arranjar um emprego, ele te devolve?”