Capítulo 798
Na última vez que Isabella aplicou uma injeção de emergência para salvar alguém, Regina ainda havia questionado sua habilidade médica. Mas, após vê-la salvar a senhora com sucesso, sua atitude mudou completamente, demonstrando grande admiração pela habilidade da jovem.
No entanto, ao encontrar Mariana, Regina não demonstrou o mesmo entusiasmo que teve com Isabella, limitando-se a cumprimentá-la respeitosamente, sem mostrar aquela admiração e apreço…
Isso deixou Mariana chateada, sentindo que Regina a subestimava, aprendendo a julgar as pessoas com desprezo.
Regina havia sido enviada pela senhora para receber uma pessoa. Mais cedo, no telefone, Carlos e a senhora haviam mencionado uma criança que havia sido deixada para trás e que, há alguns meses, havia se reconectado com suas raízes. Ela logo a traria para conhecer os outros.
Quando a senhora soube disso, pediu que Regina fosse recebê-la.
Com todos já presentes, Regina bateu na porta com um sorriso e elevou a voz, demonstrando alegria ao dizer, “Senhora… Senhores e senhoritas vieram visitá-la e ao senhor!”
“Entrem.” Uma voz gentil ecoou do quarto.
Regina abriu a porta e deu passagem.
Sentada na cama, a idosa mantinha uma aparência digna e elegante, demonstrando saúde e vitalidade.
“Mãe, finalmente você acordou.”
Carlos e Nair Pires não conseguiram esconder sua emoção e correram para abraçá-la, chorando de alegria.
Hana Vasconcelos sorriu, com carinho e o amor maternos brilhando em seus olhos, “Por que estão chorando?”
“Mãe, você e papai ficaram inconscientes por tanto tempo, estávamos preocupados.” Nair Pires disse com os olhos cheios de lágrimas, “Você não faz ideia de como esperamos todos os dias por vocês acordarem, por tanto tempo… finalmente chegou o
dia…”
Carlos também estava emocionado, com a voz rouca, “Mãe, você e papai sofreram tanto.”
“Que sofrimento? Nós estávamos de olhos fechados, sem ouvir nada do mundo lá fora. O difícil foi para vocês…” Hana olhou carinhosamente para seus filhos, “Vocês tiveram um
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tempo difícil, preocupados conosco e cuidando da família. Devem estar cansados.”
As lágrimas de Nair Pires escorreram e Hana rapidamente olhou para o filho, “Carlos, o que você está esperando? Sua esposa está chorando, vá buscar alguns lenços.”
Carlos, percebendo tarde demais, apressou-se em pegar uma caixa de lenços.
Ao ouvir a mãe perguntar, Nair Pires não pôde deixar de sorrir entre lágrimas, “Mãe, ele
nem se atreve.”
“É, mãe, eu a amo demais… Como me atreveria a magoá-la.”
Vendo que o amor e a harmonia entre eles permaneciam como sempre, Hana não pôde deixar de sorrir e perguntou, “Ea criança que vocês falaram?”
“Está aqui.” Nair Pires então se lembrou do assunto importante e chamou Isabella rapidamente, “Isabella, venha aqui para a sua avó poder te ver bem.”
A jovem que estava de lado tinha olhos claros e brilhantes, uma aparência distinta e um ar de elegância encantadora, com uma pele clara como a neve.
Ela cumprimentou a idosa educadamente, com uma voz suave e pura, como uma corrente de água refrescante.
Que menina encantadora, seja pela voz, aparência, ela era de fato deslumbrante.
Os olhos de Hana ainda refletiam a autoridade acumulada ao longo dos anos, além da ternura e do carinho de uma anciã, “Você é Isabella? Minha própria neta? Venha aqui, perto da sua avó.”
Hana bateu na cama ao seu lado.
Isabella, obediente, caminhou até lá e sentou-se.
“Eu ouvi sobre você pelo telefone… Naquela época, o incêndio me pareceu suspeito, e escondido de Carlos e a ajudante, investiguei por um tempo. Mas, sem pistas, desisti… Se sua avó tivesse insistido naquela época, talvez você não tivesse sofrido tanto.”
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