Capítulo 1412A pessoa que mais a irritava era Marilena!
Havia pouco, ela havia dado a Marilena um bracelete da Bety, mas Marilena não havia mostrado
gratidão, parecendo propositalmente manter distância. Contudo, ao ver Isabella, seu sorriso
floresceu radiante.
“Senhora, é a minha vez, também senti falta da Sra. Isabella, quero um abraço também!”
Vanessa disse com um sorriso: “Marilena falou de você o caminho todo!”
“Sra. Isabella, eu realmente senti sua falta!” – Marilena exclamou, abraçando Isabella com alegria:
“Todos os dias eu segui suas instruções, cuidando da senhora, dando-lhe seus remédios, levando-
a para tomar sol e respirar ar puro…”
“Marilena tomou suas palavras como lei. ‘Isso que a Sra. Isabella não permite, isso que a Sra.
Isabella não deixa você fazer’, tornou-se quase um mantra – ‘se a Sra. Isabella souber disso…'”
Isabella não pôde deixar de rir.
“Sra. Isabella, estou usando o creme para a pele que a senhora me deu todos os dias. A senhora
não acha que minha pele está melhor do que antes?”
Ouvindo isso, Mariana, que estava por perto, pensou consigo mesma, sabendo que Isabella faria
essas coisas com as empregadas por trás!
Que baixaria!
“Sua pele sempre foi boa, você só estava cuidando dela da maneira errada. Agora está muito
melhor.” – Isabella observou sua pele, que parecia de porcelana branca.Marilena estava radiante, todos os dias, quando se olhava no espelho, via sua pele ficar mais clara
e macia.
“Sra. Isabella, esse creme que a senhora criou é milagroso!”
“Bella, quando você puder, traga um pouco para a vovó também, de preferência um que ajude com
as rugas…”
Assim que Vanessa terminou de falar, Bertram disse: “E traga dois para o vovô também, quero
voltar a ser como era quando jovem, para a vovó se apaixonar novamente!”
Isabella sorriu: “Vou providenciar.”
Mariana, vendo todos conversando alegremente, de repente avançou, afastando Marilena, e disse
com um sorriso: “Irmã, eu também quero o creme.”
novelbinNa frente dos avós, ela duvidava que Isabella tivesse coragem de recusá-la!
No entanto, Isabella apenas lhe lançou um olhar frio e disse: “Use os que você já tem primeiro”.
Marilena riu, acrescentando a tempo: “Os cremes caros da Sra. Mariana são de dar inveja”.
“Você já tem tantos, espere usar esses primeiro.” – Vanessa olhou para ela com ar de reprovação,
mas não pôde deixar de sorrir: “Use os que você tem primeiro”.
Mariana ficou envergonhada, ela não esperava que seus avós pensassem apenas neles mesmos,
sem considerá-la…
Nesse momento, uma empregada veio correndo: “Sra. Isabella, a senhora está procurando por
você”.
“Está bem.” – Isabella se virou para os anciãos: “Eu voltarei logo”.”Bella, peça à sua tia para vir me ver depois que terminar, faz tanto tempo que não a vejo… Sinto
falta dela.”
“Claro.”
Isabella seguiu a empregada até o porão e, assim que entrou, sentiu o cheiro de sangue. O que ela
viu foi um corredor escuro, com celas em ambos os lados, algumas ocupadas, outras vazias.
Na última cela, Samara Rizzini dominava o espaço, chicoteando um homem com ferocidade.
O homem estava coberto de ferimentos, mas o sangue não manchava Samara nem um pouco.
Naquele momento, Samara parecia implacável e cheia de autoridade.