Capítulo 1396Meia hora depois.
O carro de Célio chegou primeiro à entrada da mansão.
Ele abriu a porta para Isabella, e Geovana a abraçou com relutância, dizendo: “Não sei quanto tempo
vai demorar para nos vermos novamente”.
novelbinIsabella deu um tapinha nas costas dele, tentando acalmá-lo: “Se eu não estiver ocupada, eu ligo para
você, ok?”
“Sério?” – Célio raramente recebia ligações telefônicas dela. Desde que se conheceram, há seis
meses, o número de vezes que Isabella ligou para ele poderia ser contado nos dedos.
“Se eu tiver tempo, eu ligo para você. Quando tudo isso acabar, podemos voltar para o Brasil juntos?”
Isabella nunca havia feito um convite desses antes, muito menos demonstrado tanto interesse em seus
sentimentos…
Célio se sentiu confortado, olhando para ela com uma profunda ternura nos olhos: “Combinado”.
Isabella estava prestes a concordar, quando Célio a beijou novamente.
Jesimiel, dirigindo, avistou de longe um casal se beijando na entrada da mansão. Era o carro que ele
tinha visto antes, o carro do Célio!
Mariana não acreditava que eles estavam se beijando novamente. Será que eles não tinham
terminado? Por que eles tinham que provocá-la daquela maneira?
Jesimiel não aguentou mais, parou o carro, desatou o cinto de segurança furiosamente e caminhou em
direção a Célio.Célio e Isabella ainda estavam se beijando, quando um feixe de luz de um carro os iluminou. Célio
apertou os olhos, vendo um homem furioso sair do carro em sua direção.
Célio colocou Isabella atrás dele e, no segundo seguinte, viu o punho de Jesimiel vindo em sua
direção.
Célio se esquivou rapidamente, acertando Jesimiel no rosto.
Jesimiel caiu no chão, sangrando pela boca.
Mariana, assustada, correu para ajudá-lo e perguntou: “O que você está fazendo?”
“Não interfira.” – Jesimiel olhava furiosamente para Célio, como se não fosse descansar até que eles
tivessem lutado até o fim.
Quando Jesimiel deu um passo à frente novamente para brigar com Célio, Isabella deu um passo à
frente, dizendo calmamente: “Vamos resolver isso conversando, a violência não nos levará a lugar
algum”.
Sr. Célio, como o senhor pôde deixar que alguém como Jesimiel levasse a melhor sobre o senhor?
Mesmo que cem Jesimiels se juntassem, eles não durariam um round contra Célio.
“Jesimiel!” – Mariana segurou a mão dele, não querendo que ele se envergonhasse ainda mais.
“Tanto drama bem na porta da minha casa, ainda bem que não perdi.”
Uma voz calma veio da porta de entrada.
Um longo vestido vermelho destacava a elegância e a nobreza de Samara.
Ela tinha uma presença deslumbrante e dominadora, impressionando todos os presentes com seu
carisma.”Tia?” – Mariana ficou surpresa; ela não esperava que sua tia estivesse assistindo.
Ruim. Se a tia revelasse a verdadeira identidade de Isabella, Jesimiel saberia que Isabella era a
verdadeira herdeira da família Neves, enquanto ela era apenas uma filha adotiva sem laços de
sangue…
Pensando assim, Mariana ficou frustrada, lamentando sua impaciência.
Isabella viu Samara e a chamou respeitosamente: “Tia.”
Jesimiel ficou surpreso ao ouvir “tia” – perguntando-se quem era essa nova paixão de Célio e por que
ela chamava Samara de “tia” – como Mariana.
Mas Samara, como se não fosse nada, sorriu e disse: “Brigando até na porta de casa, né? Juventude…
Entre, tome um suco e se refresque”.
Assim que Samara terminou de falar, a porta foi aberta em um gesto de boas-vindas.
“Senhora.”
Célio estava prestes a se explicar, quando ouviu Samara dizer: “De agora em diante somos todos da
família, você e Bella podem me chamar de tia também”.