Capítulo 1375O vovô só podia ficar tranquilo quando sabia que ele estava bem.
“Tudo bem” – respondeu Célio: “é só vir”.
Isabella mal havia chegado à porta do quarto do avô e já sentia um leve cheiro de pomada para
hematomas. Quando uma empregada estava saindo, ela talvez não esperasse a aparição repentina de
Isabella e ficou visivelmente assustada.
“Sra. Isabella…”
“O vovô se machucou? Você aplicou alguma pomada para hematomas?”
Ao ouvir a pergunta de Isabella, a empregada se curvou em um ângulo de noventa graus, assustada:
“Sim, o senhor caiu…”
Isabella entrou correndo.
Naquele momento, Samara, que ainda não havia terminado sua ligação, também entrou correndo. Ela
estava no terceiro andar, falando ao telefone perto da janela do chão ao teto, quando viu Mariana
tentando fazer o idoso correr, o que resultou na queda dele…
Ela seguiu Isabella para dentro, com um olhar preocupado no rosto.
A empregada sabia que não podia mais esconder nada, apesar de a Sra. Mariana ter pedido
enfaticamente que ela não contasse o que havia acontecido. Mas se, por acaso, a Sra. Isabella
descobrisse algo errado, ela, como a empregada que sabia dos fatos e não os relatou, seria punida.
Pensando nisso, a empregada mordeu o lábio e correu para encontrar sua patroa.
Isabella avançou rapidamente, passando pela sala de estar e pelo quarto de vestir, até chegar ao
quarto principal. Lá, ela imediatamente viu seu avô deitado na cama, com uma expressão de dor,enquanto Mariana, sentada ao lado da cama, parecia perdida, sem saber como ajudar…
“Vovô, o senhor caiu? O que aconteceu?” – Isabella se aproximou rapidamente, notando que a roupa
do avô ainda estava molhada.
“Bella, você chegou…” – Bertram estava tão dolorido que mal podia se mover: “Eu só tropecei e caí…”
“Foi lá fora que o senhor caiu?”
novelbinA pergunta de Isabella pegou Bertram de surpresa: “Como você sabia?”
Mariana parecia nervosa e evitava contato visual com Isabella.
“As roupas dele estão todas molhadas, está muito frio lá fora, o que você estava fazendo lá? Isabella
continuou, olhando para Mariana: “Você viu como as roupas dele estavam e ainda não as trocou?”
“Ele, ele disse que estava com dor, então não ousamos movê-lo…”
Com medo de que movê-lo pudesse complicar as coisas, caso houvesse um deslocamento ósseo.
“Não é nada, eu só fui dar uma volta…” – Bertram disse, mas não pôde deixar de franzir a testa de dor.
Isabella o tocou gentilmente: “É aqui que está doendo?”
“Sim, sim, está doendo muito…” – A dor mudou a expressão de Bertram.
“Deixe-me ver.”
Isabella levantou cuidadosamente a camisa dele, e esse leve movimento fez Bertram inalar uma lufada
de ar frio.
“Está doendo aqui?” – Isabella tocou-o de leve novamente, perguntando.
“Está doendo, está doendo…””E aqui?” – Isabella continuou, observando a reação de seu avô.
“Está doendo muito…”