Capítulo 1319Samara acabou com o seu bife no prato e, com muita elegância, deu um gole no vinho tinto: “Bella, vou dar uma passadinha no banheiro.”
“Beleza.”
Isabella percebeu que ainda tinha um montão de comida na mesa. Há pouco tempo, Grente Guedes tinha trazido uns sete ou oito pratos, o que era
demais para somente duas pessoas.
Naquele instante, Mariana apareceu no restaurante e logo de cara viu Isabella sentada perto da janela.
O desaforo que ela tinha sofrido hoje na Rua Lysées foi o bastante para que Mariana, bufando de raiva e em seus saltos altos, fosse em direção à
Isabella.
Entretanto, antes que pudesse dar dois passos, foi barrada.
“Desculpe, moça, você fez reserva?” perguntou o garçom do restaurante, muito educado.
“Eu conheço ela.” Mariana apontou o queixo na direção da pessoa perto da janela.
O garçom deu uma olhada e reconheceu a Sra. Isabella, sobrinha da Dona Pires. Será que aquela moça conhecia ela? Com idades parecidas,
talvez fossem amigas..
“Precisa de mais uma cadeira?”
“Não, é só um papo rápido e já caio fora.”
Mariana se aproximou de Isabella, dando uma olhada ao redor. À posição de Isabella era tal que uma coluna no meio atrapalhava a câmera mais
próxima, e as câmeras mais afastadas também não pegavam aquele ângulo.
Ela viu que as mesas ao redor estavam desocupadas e que os garçons, concentrados em limpar os restos, não estavam de olho no que acontecia.
A essa hora, o restaurante estava quase às moscas, só algumas mesas com franceses que nem a reconheciam
Sentindo que a sorte estava do seu lado, Mariana pegou uma mesa que ainda tinha meio copo de champanhe. Ela agarrou o copo e, furiosa, jogou
o líquido na direção de Isabella.
Isabella, admirando a vista noturna pela enorme janela, viu a sombra enfurecida refletida e só teve um instante para reagir. Rapidamente, ela
agarrou o guardanapo, bloqueou o líquido e, ao se levantar para evitar mais, atirou o vinho tinto que estava na mesa na agressora
Mariana não esperava que o champanhe que atirou mal tivesse tocado em Isabella e menos ainda que Isabella revidasse, ensopando-a com vinho
tinto.
O vinho desceu pelo seu chapéu cloche, sujou seu rosto e se infiltrou em sua roupa…
Seu conjunto Chanel rosa estava um desastre por causa do vinho, e antes que pudesse gritar, Isabella a empurrou contra a mesa.
O rosto de Mariana foi prensado contra o prato com o bife que sobrou..
Quando Grente Guedes e os outros garçons chegaram, Isabella já tinha falado: “Deixa que eu resolvo.”
Grente Guedes e os garçons não podiam acreditar que aquela moça tivesse a coragem de atirar champanhe em Isabella, e ainda mais na frente de
todo mundo..
E, para piorar, Dona Pires estava lá!
Essa pessoa tinha que estar fora de si para afrontar a sobrinha da Dona Pires…
“O que você está fazendo, me solta!”
ariana tinha planejado atirar a
bebida e picar a mula, achando que
sabella ia ficar tão ocupada se
impando que não ia ter tempo de se
preocupar com a agressora…
Conteúdo atualizado primeiro em
booktrk.org
Mas não esperava que Isabella reagisse tão prontamente, e o fato de que apenas um pouco de champanhe a tinha atingido era incrivelmente chato.
Grente Guedes, ouvindo isso, correu em responder: “Sra. Isabella, temos aqui um Château Mouton Rothschild de 1951, que sai por 280 mil a
garrafa.”
“Me vê duas garrafas.”
“Isabella, o que você acha que está fazendo?” Mariana, sem conseguir se soltar, tentou intimidar com uma ameaça: “Você teria coragem?”
“Se você teve a petulância de fazer o que fez na frente de todo mundo, por que eu não teria?” devolveu Isabella
Ela mandou trazer a pinga e, segurando Mariana contra o prato de feijoada, despejou duas garrafas inteiras da bebida sobre o rosto dela.
novelbin