Ele olhou para Carolina por alguns segundos, depois virou a cabeça paraCarlos, com uma expressão que despertava curiosidade.O aroma frutado único, aquele mesmo que estava no Carlos da última vez.Essa mulher era a que tinha um caso com o Carlos.Interessante…A mulher do amigo é intocável, e apesar de Mateus ser um playboyincorrigível, tinha seus princípios.Quando ele voltou a olhar para Carolina, seu olhar mudou completamente,tornando-se muito mais sério.“Não tenha medo. O Carlos está aqui. Ele com certeza vai te proteger.”Depois de dizer isso, Mateus voltou para o seu lugar e se aproximou deCarlos, tocando-o de forma provocante.“A pressa! É sua mulher.”Carlos franzia a testa e lançou um olhar fulminante para ele.Mateus, com os olhos semicerrados e um sorriso malicioso, recostou-se nacadeira, claramente se divertindo com a situação.Os outros tinham grande confusão, “???”,Página Inicial Categorias  Search…  69/97 Só naquele momento que Carolina notou Carlos.Ao vê-lo, ela também ficou surpresa.Ela realmente não esperava encontrar Carlos naquela sala privada.Essa maldita coincidência, realmente era algo incrivelmente frustrante.Ela havia dito a ele naquela tarde que, se aparecesse novamente à suafrente, ela seria um cachorro. E aqui estava ela, à noite…Que situação embaraçosa, tão constrangedora que ela poderia “escavar”uma mansão com os dedos dos pés!O rosto de Carolina ficou vermelho como um tomate.Ela já era pálida e, com o rosto avermelhado, parecia que flores depêssego estavam desabrochando em sua pele.Para os outros, ela era a própria imagem da beleza.Mateus, novamente de forma provocante, tocou Carlos e disse:“O que está esperando? Vá cuidar dela. Olhe, ela está até envergonhada,com o rosto vermelho.”Espectador 1: “Carlão, não vai nos apresentar?”Espectador 2: “Ela é tão bonita, é nossa cunhada?”Espectador 3 se levantou imediatamente para dar espaço, chamandoCarolina: “Cunhada, venha sentar-se aqui.”Os outros, ainda invejando Carlos por ter encontrado uma garota tãobonita, foram interrompidos por um riso frio de Carlos: “Não vai embora?”Carolina, sem ter onde se esconder, murmurou com o rosto vermelho: “Osplanos mudaram.”“Heh.”Carolina, sentindo-se injustiçada, mordeu o lábio inferior. O que ele estavarindo? Ela estava falando a verdade!Carlos o havia dado um bolo e não se divorciou,
 
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como ela poderia irembora?Indignada, Carolina retorquiu:“Cidade de Pão não é sua propriedade. Se eu quiser ir, eu vou. Se euquiser ficar, eu fico, e você não pode fazer nada a respeito.”Essa expressão dela, esse tom e essas palavras… Para os espectadores,parecia que ela estava fazendo birra e agindo de maneira mimada.Parecia uma clara atitude de alguém que se sentia no direito por sermimada.O grupo começou a rir e zombar: “Oh, Carlão, você pode lidar com isso?Está sob o controle da esposa?”Mateus, querendo provocar ainda mais, disse:“Se o Carlão pode ou não, por que você perguntaria a ele? Você deveriaperguntar à nossa cunhadinha.”Espectador 4 se virou para Carolina:“Cunhadinha, diga-nos a verdade, nosso Carlão é bom ou não?”Espectador 5: “Você é tolo? Realmente perguntou isso à cunhadinha?”“Veja só, você deixou a cunhadinha sem jeito.”“Não ligue para ele, cunhadinha. Ele é louco.”Esses chamados de “cunhadinha” quase fizeram Carolina desmaiar.As piadas deles também a deixaram furiosa.“Não falem besteira. Eu mal o conheço!”Carolina, com os lábios apertados, olhou para Mateus e não disse nada.