A imagem de uma família feliz, composta por dois adultos e quatro crianças, surgiu em sua mente, trazendo uma sensação de felicidade inesperada.
No entanto, no segundo seguinte, Carolina rejeitou a ideia de imediato, dizendo, “Não pode ser!”
II
Por quê?”
Carolina franzia as sobrancelhas, preocupada. A simples ideia de suas crianças passarem mais tempo com ele já era motivo de preocupação, que diria conviverem no dia a dia?
Mesmo que Laín e Ledo usassem maquiagem todos os dias, cedo ou tarde a verdade viria à tona. Afinal, não se podia viver eternamente disfarçado!
Carolina buscava desculpas aleatórias,
“Não temos laços de sangue, e levar as crianças para morar na sua casa seria inconveniente. Isso poderia dar margem a fofocas.”
Carlos respondeu de imediato, “Comigo aqui, ninguém terá a coragem de falar mal na sua frente.”
“Mesmo assim, não! Eu… Eu me sentiria desconfortável.”
“Desconfortável com o quê? Já fica na minha casa de vez em quando, não fica?”
“É diferente. Sou a babá da sua casa, e ficar ocasionalmente é para cuidar do Miro. Mas levar as crianças para morar na sua casa teria um outro significado. Não é comum que uma babá leve sua família para morar na casa dos patrões!”
Carlos franziu a testa, “Quem disse que você é a babá da minha casa? Você não é!”
“Você que disse. Além disso, se não sou a babá, o que seria?”
Carlos ficou sem palavras por um momento, e seu rosto escureceu. Ele realmente havia dito isso?
Após um breve silêncio, ele disse, “Desde quando os filhos dos patrões chamam a babá de mamãe? Nem eu nem Miro te vemos como uma babá.”
“… Mesmo assim, não posso levar as crianças para morar na sua casa.”
Carlos pensou que ela estava apenas se sentindo desconfortável e tentou persuadi-la,
“Não pense demais. Basta se preocupar com o Miro. Ele ficaria muito feliz com você e as crianças morando na minha casa.”
Carolina franziu a testa, “Miro também ficaria feliz voltando conosco para a Comunidade Futura.”
Vendo que ela parecia um pouco descontente, Carlos perguntou,
“É isso que você quer? Levar o Miro para morar na Comunidade Futura?”
“Sim!”
Carlos a encarou hesitante por um momento, “Então está bem, como você quiser. Depois que o Miro receber alta, ele irá com você.”
Os olhos de Carolina brilharam, feliz, “Você concorda?”
Vendo-a feliz, Carlos também se sentiu contente, achando-a fácil de satisfazer.
Ele sorriu, acenando com a cabeça de forma indulgente e respondeu prontamente, “Sim, concordo.”
Carolina estava eufórica, mas antes que pudesse comemorar, ele acrescentou,
“Me leve junto.”
Carolina hesitou, “O quê?”
Carlos disse, “Se você insiste em
levar o Miro para morar na OM Comunidade Futura, então me leve junto. Eu e o Miro nos mudaremos com você.”
Os olhos de Carolina se arregalaram de surpresa.
Carlos achou que ela veria sua proposta como uma surpresa agradável.
Seus olhos se estreitaram ligeiramente. Com um sorriso malicioso, ele perguntou, “Feliz ao ponto de ficar sem palavras?”
Carolina engoliu em seco, discretamente, “Não é isso, é que… você se mudar conosco não seria apropriado.”
“Hm? Por que não?”
“… Nós moramos na casa da Tânia,
não seria conveniente um homem como você se mudar conosco. Além como voce
disso, já não há quartos vagos para você.”
“Então, o seu plano sempre foi levar somente o Miro, sem me considerar?”
Carolina acenou timidamente com a cabeça, “…Sim.”
Carlos se sentiu instantaneamente desanimado, com uma expressão complexa.
Ele a encarou por alguns segundos antes de perguntar, “E eu? O que faço?”
“Você… Você fica na sua casa.”
“Você e o Miro partem, me deixando viver sozinho?”
“Você é adulto, já vive de forma independente há tempos. Não deve ser problema viver sozinho, certo?”
Carlos a observava com os lábios apertados, imaginando duas cenas contrastantes:
Carolina, junto com Laín, Ledo, Lucas e Miro, os cinco vivendo juntos, felizes e cheios de risadas.
Ele, sozinho, isolado e triste.
Carlos escureceu o rosto,
“Recuso esse pedido. Se você planeja levar o Miro para viver ha Comunidade (Futura, deve me incluir. Caso contrário, não concordo!”
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