Eles, vários homens adultos, ficaram de vigília desde as duas da madrugada, observando Miro até o amanhecer, sem que Miro pronunciasse uma palavra sequer.
O pequeno Miro dormia profundamente, e durante o sono, devido ao deslocamento da fralda, acabou urinando no rosto de Mateus, que estava debruçado sobre seu pequeno berço observando-o. Também houve o dia em que Miro deu seus primeiros passos, um momento que o deixou mais emocionado do que se tivesse ganhado bilhões!
Ele beijava o rosto pequenino de Miro, levantava-o alto, corria com ele pelo gramado, dizendo orgulhosamente enquanto corriam,
“Meu filho é o melhor! O número um no mundo!”
Naquela ocasião, Mateus ainda zombou dele: Parece que nenhum outro filho sabe andar.
“Ah.” Carlos lembrou, rindo.
Mas no segundo seguinte, as lágrimas brotaram de seus olhos.
Ele olhou novamente na direção da sala de emergência, e sua respiração tornou-se mais rápida.
Os momentos de Miro, desde bebê até agora, passaram em sua mente como um filme durante esses mais de cinco anos.
O Miro, cresceu de um bebé pequeno, com menos do que o comprimento do seu braço, para um menino com um metro e trinta de altura, e passaram por tanta coisa juntos em mais de cinco anos. Quando Miro estava feliz, ele se alegrava junto, às vezes até mais do que Miro.
Quando Miro estava triste, ele sentia uma tristeza ainda maior.
Quantas noites Miro passou acordado, com saudades da mãe, e ele ficava escondido, acompanhando-o em silêncio por tantas noites.
Esse amor por Miro, provavelmente, só quem era pai ou mãe podia compreender.
Ele amava demais Miro, de uma forma que palavras não podiam expressar.
Nem ousava imaginar o que seria dele se perdesse Miro.
Provavelmente enlouqueceria, cometeria uma loucura e depois morreria…
Quando terminou de fumar, Carlos acendeu outro cigarro, percebendo então que suas mãos tremiam.
O medo o envolvia. Nesse momento, ele estava verdadeiramente assustado.
Quando começava a amanhecer, a porta da sala de emergência finalmente se abriu.
Carolina saiu de lá.
Os três pequenos saltaram do banco de uma vez, “Mamãe!”
Carlos apressou-se em apagar o cigarro e correu até ela, olhando-a ansiosamente.
Seus lábios mexiam, mas ele não ousava fazer nenhum som.
Ele estava com medo, com medo de ouvir uma resposta que o desesperaria.
Carolina fungou, com a voz embargada, “Miro voltou!”
Ele havia sido resgatado!
Carlos e os três pequenos: “!”
O corredor ficou silencioso por dois segundos, e então as crianças começaram a chorar de emoção.
Carlos, com os olhos úmidos, puxou Carolina para um abraço apertado!
Mil palavras estavam em seu coração!
Carolina o entendeu, não resistiu nem lutou, deixando-se abraçar em silêncio.
Nesse momento, não era apenas ele que precisava de um abraço, ela também precisava!
Com Miro fora de perigo, ela não
precisava mais viver com medo, não precisava mais vive commedo.não
sava mais estar tensa, podia
voltar a ser apenas mãe.
A corda que a mantinha calma se rompeu!
Ela também precisava de um abraço para se apoiar, caso contrário, desmaiaria, sufocaria!
Aquele era seu filho, seu filho que
ela acabara de reconhecer
onhecer Ela ainda
não tinha tido a chance de amá-lo
bem, e por pouco não o perdeu!
Ela estava tão assustada!
Quando Gabriela disse que Miro havia morrido, ela quase morreu de medo!
“Eu… Eu pensei que Miro realmente
se foi, quase morri de medo huh in de un un
oce
uh uh.. você sabe, realmente quase
morri de medo…” Conteúdo
atualizado primeiro
Ela se aconchegou no abraço de Carlos, chorando sem conseguir se conter.
Carlos a abraçava forte, com voz baixa e rouca, “Eu sei!”
Nesse momento, ninguém poderia entender melhor o sentimento do outro do que eles!
Eles eram como companheiros que haviam passado juntos por uma batalha difícil, sobreviventes e se aquecendo mutuamente!
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