Ela jurou, com os olhos arregalados.
“Eu sei! Estou te dizendo, o pai do Miro é um cachorro! Como você não pode entender?” Carlos, frustrado, respirava de forma desordenada, “Então me diga, quem sou eu?”
“Você… não é muito engraçado, na verdade, até que é bonito!”
Carolina murmurou, inclinando a cabeça e indo em direção a ele.
“Ei? Você não é o Miro? Você é meu filho! Filho, como você cresceu tanto de repente? Você não tinha apenas cinco anos?”
Carolina se perguntava, ainda tentando alcançar e beliscar o rosto dele.
Carlos, com uma expressão séria, de repente se levantou do sofá, e Carolina, desequilibrada, ‘pluft’ caiu na mesa de centro. Ela pulou de volta, “Quem? Quem me bateu?!”
“…” Carlos segurou a testa.
As pessoas podem ser estúpidas, mas como podem ser tão estúpidas quanto ela?
Realmente não consigo entender!
Nesta situação, era impossível ele conseguir arrancar qualquer confissão!
O suposto reconhecimento dela, ele também não podia acreditar!
Carlos, tentando conter sua frustração, ajudou-a a se levantar, “Ninguém te bateu, você deveria ir dormir, já está tarde.”
Uma vez que não conseguia arrancar nada dela acordada, nem tinha a oportunidade de puxar seu cabelo, só lhe restava esperar que ela dormisse. “Ninguém me bateu? Mas por que minha cabeça dói?”
“É tudo ilusão, você não está doendo.”
“Que nada! Dói sim!”
“… Você não vai sentir dor se dormir.”
Carlos, com a face sombria, a levou para a cama, forçando as cobertas sobre ela para fazê-la dormir.
Ele, então, voltou para o escritório, acendeu um cigarro e fumou em silêncio.
Depois de fumar alguns, sentindo que era o momento certo, Carolina provavelmente já teria adormecido, ele se levantou para procurá-la. Chegando ao quarto, aproximou-se da cama e acendeu o abajur.
A luz fraca brilhava no rosto de Carolina, tornando-a ainda mais suave e bonita.
Carlos a observou por um momento antes de chamá-la, “Carolina, Carolina…”
Carolina não respondeu nada, dormindo pesadamente.
Carlos levantou a mão e ia puxar o cabelo dela, quando de repente…
“PAM!” O vaso na janela de repente caiu no chão, fazendo um barulho estrondoso.
Carlos virou-se rapidamente,
acendendo a luz do quarto, mas só
Uz do quarto ma
viu o vaso quebrado, sem encontrar o culpado.
Miro, ouvindo o barulho, correu para dentro, “O que aconteceu?”
Carlos olhou ao redor, não encontrando nada de estranho, “Nada, o vaso simplesmente quebrou.”
Miro franziu a testa, aproximando-se de Carolina.
Carolina, por causa da bebida, dormia profundamente e não foi acordada pelo barulho.
Miro, pensando em algo, virou-se para Carlos, “Por que a mamãe está dormindo no quarto do papai?”
Carlos admitiu francamente, “Eu cedi o quarto para ela, vou dormir no escritório.”
“Então, por que o papai não está no escritório tão tarde, aparecendo ao lado da mamãe?”
Carlos hesitou antes de explicar, “Ela bebeu hoje, eu vim ver como ela estava.”
Miro olhou para ele com um olhar inquisitivo por um momento,
“Papai, vá dormir, eu vou ficar com a mamãe, eu cuido dela.”
O pequeno entrou debaixo das cobertas depois de dizer isso.
Carlos “…”
Ele estava deprimido, mas não
o
M
demonstrou, limpando o vaso quebrado, dizendo “boa noite” ao filho, apagando a luz do quarto e saindo.
De repente, ele se lembrou de algo, virando-se para o banheiro.
Vendo a escova de dentes usada por Carolina na pia, ele apertou os lábios, seus olhos se estreitando…
Preocupado apenas com o cabelo,
ele esqueceu que para um teste de
um test
paternidade, não apenas o cabelo seria útil, a escova de dentes
também!
Ele recolheu as escovas de dentes de Carolina e Miro, colocando novas em seus respectivos copos.
Trocou de roupa, saiu com as amostras.
No parapeito da janela do quarto, Cano olhava para Carlos deixando o complexo, sibilando friamente…
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