Ledo e Lucas, ouvindo a conversa, não se contiveram e tiraram a cabeça de debaixo das cobertas.
“Eu não sou o cobertor mais quente da mamãe também?”
Os dois pequeninos disseram em uníssono, com seus olhos grandes e brilhantes fixos em Carolina.
Carolina ficou surpresa por um momento: “Você também não estava dormindo?”
Ela beliscou carinhosamente a bochecha do Ledo e depois a do Lucas.
“Claro, vocês são meus pequenos sóis! Meus aquecedores! É por causa de vocês que o coração da mamãe fica quentinho e aconchegante todos os dias.”
Ledo era fácil de agradar, um pouco de luz solar e ele brilhava de felicidade.
“Ouvi dizer que os sentimentos são contagiosos. Se a mamãe está feliz, nós podemos ficar felizes. Mamãe sempre tem que estar feliz, está vendo?”
Ele terminou orgulhoso: “O irmão sabe fazer a mamãe feliz, eu também sei, não é?”
Carolina sorriu ternamente e assentiu repetidamente: “Sim, sim, sim.”
Lucas, não querendo ficar para trás e sem a inteligência do Laín nem a eloquência do Ledo, ele era mais de ação.
O pequeno, vestido com seu pijama, saiu das cobertas, se abaixou e segurou o rosto de Carolina, dando-lhe um beijo forte.
“Eu também sei como fazer a mamãe feliz”.
A felicidade irradiava do rosto de Carolina, que rapidamente abraçou Lucas e fez cócegas em sua barriga.
Lucas riu alto, puxando Tânia para perto de si.
“Vocês estão se divertindo sem mim, que injustiça! Agora estou com raiva. Parece que vou ter que comer meu lanche da noite sozinho. Vejam o que eu pedi, tem até espetinhos fritos.” Quando os três pequenos viram os espetos, eles se iluminaram.
Normalmente, Carolina não os deixaria comer essas coisas.
“Madrinha é a melhor, eu amo madrinha.”
“Eu também amo madrinha, vou encontrar cem namorados para ela!”
“Eu vou encontrar mil!”
A pequena sala estava cheia de risos e conversas animadas.
Carolina, rindo, de repente sentiu uma tristeza inexplicável.
Ela não pôde deixar de refletir internamente, essa tristeza inexplicável sempre aparece!
Nos anos que passou com os filhos, sempre que a felicidade atingia seu pico, essa tristeza surgia, como se a lembrasse de algo… Conteúdo
atualizado primeiro
A imagem solitária de Miro e seu semblante franzido emergiu em sua mente, fazendo Carolina franzir a testa.
Se eu pudesse trazer Miro para morar com eles, seria muito bom.
Ledo estava certo, os sentimentos são contagiosos. Miro, vivendo nesse ambiente, certamente ficaria feliz.
Mas Miro era idêntico a Laín e Ledo.
Se os três se encontrassenM Carolina não sabia como explicar isso.
Ela suspirou internamente, perguntando-se onde estaria a mãe de Miro? Será que ela ainda voltaria?
Será que Miro teria a chance de se reunir com sua mãe?
De repente, um trovão ribombou lá fora e a chuva caiu sem aviso.
Tânia, comendo um espeto, virou-se para a janela com surpresa.
“Como é que começou a chover de repente, sem nenhum sinal? Será que isso é o céu chorando por alguém?”
Carolina foi até a janela e olhou para fora, sentindo seu coração se apertar ainda mais.
“Ding ding ding…” – o celular tocou.
Era Carlos ligando!
Carolina atendeu, surpresa: “Alô.”
“Desça, Miro está procurando por você.”
Carolina hesitou: “Você está no primeiro andar?”.
“Sim.”
Carolina ficou surpresa: “Estou descendo agora!”
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