Carlos ainda estava confuso quando os celulares dele e do seu filho tocaram ao mesmo tempo.
Laín lançou um olhar ao seu relógio de pulso, franzindo levemente as sobrancelhas, sua expressão mudando rapidamente!
Ele se acalmou e virou-se para Carlos, dizendo,
“Vou ao banheiro.”
Com essas palavras, ele apressou-se em direção ao banheiro à frente.
Carlos, sem pensar muito, ficou parado atendendo a ligação, “O que aconteceu?”
“Carlão, encontramos uma pista sobre aquele homem misterioso!”
A expressão de Carlos escureceu, “……”
Depois de um tempo, ainda ao telefone, Paulo chegou com um grupo de pessoas.
Era um tumulto de gente, uns chorando, outros fazendo alarde, cada um com uma expressão mais carregada que o outro! Gabriela foi ainda mais direta,
“Carlos, vocês estão indo longe demais! Se você não me der uma explicação hoje, na frente de nossos ancestrais, eu me jogo aqui e morro, me tornando um fantasma vingativo que irá te assombrar todas as noites!”
Paulo também estava com uma expressão sombria, sendo apoiado por seus confidentes, furioso.
Carlos franziu a testa, desligou o telefone e olhou para eles,
“O que está acontecendo?”
“Não se faça de desentendido! Se não fosse por sua negligência, seu filho teria coragem de fazer isso? O que sobe torto, desce torto! Nenhum de vocês da quarta geração presta!” Carlos olhou friamente para Gabriela.
Todos se encolheram com seu olhar, e Gabriela, incapaz de continuar sua bravata, começou a chorar copiosamente,
“Isso é uma maldição, uma verdadeira maldição, soluçando…”
Carlos os ignorou, deu um sinal para Bruno atrás dele e olhou para Paulo,
“Fale claramente!”
Paulo, apoiado por seus homens, explodiu de raiva,
“Isso é coisa do seu filho! Você… Miro está onde?!”
Ao ouvir o nome de Miro, Carlos ficou ainda mais sério, “O que tem o Miro?”
“Você não sabe o que o Miro fez? Carlos, hoje é o dia da adoração aos nossos ancestrais, e vocês tiveram a audácia de… você mesmo veja! “Um dos homens de Paulo entregou-lhe um tablet, tremendo. Assim que Carlos pegou, o homem rapidamente recuou para o lado de Paulo, como se temesse que Carlos pudesse reagir contra ele.
Carlos abriu o vídeo e sua expressão mudou…
No vídeo, ‘Miro’, estava vestido com um conjunto de roupas esportivas pretas, diante de todos, chutou Gabriela, fazendo-a voar!
Gabriela começou a xingar, e ‘Miro’, com os punhos cerrados, correu até ela, colocou folhas grandes sob as mãos e enfiou um punhado de fezes de animal em sua boca.
Depois disso, ainda insatisfeito, começou a socá-la e chutá-la.
Quando a segunda geração tentou intervir, ‘Miro’ os empurrou, fazendo-os cair.
A segunda geração gritou ao cair no chão, batendo a cabeça numa pedra e quebrando dois dentes da frente.
“Isto é um absurdo! Miro, seu desgraçado, pare agora!” Paulo gritou, segurando uma bengala.
‘Miro’ correu até ele, arrancou a bengala que Paulo usou por décadas e, com um estalo, quebrou-a em dois na frente dele!
Paulo ficou sem fôlego, quase desmaiando de raiva,
“Bata! Batam nele! Esse garoto enlouqueceu! Ensinem-lhe uma lição!”
Quando a família Belo ouviu isso, correram em direção a ‘Miro’ como se tivessem finalmente encontrado sua chance.
Antes que pudessem chegar perto de ‘Miro’, ele derrubou a placa ancestral da família Belo com um chute, declarando audaciosamente,
“Eu vim aqui por causa dessa velha, não tem nada a ver com vocês! Se vocês me provocarem, eu vou desenterrar todos os túmulos dos seus ancestrais! Vou abrir os caixões e arrastar os corpos para fora!” Todos olharam para ele, chocados, “Você… você…”
‘Miro’ não hesitou, com vários chutes, derrubou mais algumas placas dos ancestrais da família Belo.
Até que a segunda geração gritou de repente,
“Chamem o Carlos! Tragam o Carlos aqui! Deixe-o ver o que o ‘bom filho’ que ele criou está fazendo! Estão até derrubando os caixões dos ancestrais, soluçando…”
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