Ela sentia que Nádia a tinha compreendido mal!
E mais, parecia que Nádia sabia de algumas informações sobre Helena.
Assim que Nádia chegou à entrada do shopping, Carolina a chamou, “Nádia!”
Nádia virou-se para ver Carolina, com os dentes cerrados, e disse em voz alta,
“Assassina!”
As pessoas na entrada do shopping, ao ouvirem isso, olharam para Carolina com surpresa e curiosidade.
Carolina franze a testa, agora ela não pode deixar Nádia ir ainda mais longe.
Ela avançou rapidamente e agarrou o pulso de Nádia, “Espere aí, esclareça isso, quem eu matei?!”
Nádia, com uma expressão feroz e devido à extrema raiva, até seus músculos faciais tremiam,
“Você matou meu filho, e eu, mais cedo ou mais tarde, vou matar o seu! Espere só!”
Essa determinação em seu olhar e expressão fez o coração de Carolina pular,
“Como assim eu matei seu filho? Eu…”
“Você está procurando por Helena? Você nunca vai encontrá-la nesta vida! Pode procurar até morrer, você nunca vai encontrá-la, ha ha ha ha…”
Ela sorriu um sorriso profundo e aterrorizante, como um fantasma.
Carolina estremeceu de repente e soltou o pulso dela.
Nádia aproveitou a oportunidade e empurrou com força, fazendo Carolina tropeçar para trás.
“Carolina!” Felizmente, Henrique apareceu a tempo de segurá-la.
“Você está bem?” Henrique perguntou, cheio de preocupação.
Carolina não olhou para ele, apenas olhou diretamente para Nádia.
Quando Henrique olhou para Nádia, sua expressão mudou imediatamente, franzindo a testa em raiva, “O que você está fazendo?!”
Nádia parecia assustada com ele, encolhendo o pescoço, sem ousar responder.
“Levem-na de volta!”
Henrique gritou com raiva, e imediatamente duas senhoras vieram e levaram Nádia embora.
Henrique olhou para Carolina novamente: “Está tudo bem? Quer que te leve ao hospital?”
Carolina, ofegante, olhou para Henrique e perguntou duas vezes,
“Onde está Helena?”
“Quem matou o filho de Nádia?”
Henrique ficou surpreso, e então explicou,
“Não ligue para ela, a depressão dela piorou novamente, ela passa o dia delirando, dizendo que qualquer um matou o filho dela, até os médicos e enfermeiros são vistos como assassinos aos olhos dela. Quanto à Helena, acho que logo teremos notícias dela, eu já consegui contato com o agente dela, que disse que vai encontrar uma maneira de Helena entrar em contato comigo.”
Carolina olhou diretamente para Henrique.
Henrique também a olhou diretamente, calmo, com olhos cheios de preocupação por ela.
Carolina desviou o olhar.
Então ele está dizendo que isso prova que Helena está bem?
Fabrício não disse que o agente de Helena tinha desaparecido? Como ele conseguiu contato?
Por coincidência, Carlos passava de carro pelo shopping e viu a cena ‘íntima’ entre Henrique e Carolina.
De seu ponto de vista, Carolina parecia uma pequena mulher ferida, aconchegando-se nos braços de Henrique, que a olhava com olhos cheios de carinho, perguntando e se preocupando com ela. Carlos, não sei de onde veio a raiva, ajustou a gravata com força,
“Informem a eles que hoje vamos trabalhar até mais tarde!”
Bruno ficou surpreso, ele estava apenas dirigindo, não viu Carolina e Henrique, e disse confuso,
“Carlão, a gente acabou de dar folga pra eles, agora não sei o que estão fazendo, você não disse que ia encontrar o Sr. Alves?”
“Volte para a empresa! Informe aos diretores e à alta gerência, vamos ter uma reunião!”
Bruno ficou “…”
Era isso, de maltratar os de baixo para maltratar os de cima?
Não, quem diabos se meteu com ele hoje?
Depois de um tempo, ele disse de repente.
“Você disse para investigar o Henrique, encontrou algum problema?”
Bruno respondeu confuso, “Até agora, não encontramos nada que ligue ele ao assunto da Morgan Prieto.”
Carlos franziu a testa, sem responder.
“Certo, Miro marcou um jantar com a Srta. Paz, você não vai aparecer, certo?”
Bruno não ousou mencionar que Carolina havia enviado uma mensagem, dizendo que não queria vê-lo novamente.
Carlos franziu a testa novamente, ainda sem responder, “…”
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