A chuva na Cidade do Pão parou, e um arco-íris surgiu no céu.
Os pedestres na rua começaram a tirar seus celulares para fotografar, “Olha só, olha só, tem um arco-íris, que lindo.”
Bruno, emocionado, disse,
“A Srta. Paz é tão boa para nós e para o Miro, que até o céu parou de chorar e colocou um arco-íris para celebrar. Parece que a Srta. Paz e o Miro realmente têm uma conexão especial, até o céu está observando.”
Carlos olhou para o arco-íris brevemente, sem responder.
Se Carolina e Miro têm um destino compartilhado, ele não sabia, mas ele sabia que, naquele momento, ele estava se sentindo bem.
Os dias nublados anteriores tinham desaparecido, deixando apenas um céu claro e aberto.
Ele também tirou uma foto com seu celular, para mostrar ao Miro mais tarde.
Quando chegaram à entrada do condomínio da Tânia, Bruno estacionou o carro ao lado da calçada e ligou para Carolina.
Logo, Carolina apareceu.
Ela estava vestindo um casaco longo de cor creme e botas para neve, não usava maquiagem e não estava com os cabelos presos.
O vento estava soprando e seus longos cabelos estavam tapando seus olhos.
Ela levantou a mão para prender o cabelo atrás da orelha, revelando as orelhas vermelhas de frio.
Não apenas as orelhas estavam vermelhas, mas o nariz também, e Carlos pensou que ela parecia mais bonita do que antes, talvez fosse o contraste com as partes avermelhadas. Bruno empurra a porta e sai do carro, Carolina o vê e acena para ele indicando seu lugar.
Carlos sentou-se no carro e acendeu um cigarro.
Ele não conseguia ouvir o que eles estavam dizendo, mas podia ver que eles estavam se divertindo na conversa.
Ela sorriu para Bruno, revelando seus dentes alinhados e duas covinhas adoráveis.
Ela parecia doce, como uma mulher gentil.
Ela sabia sorrir para Bruno, Nathan, Henrique, Fabrício.
Mas nunca para ele!
Ah!
Carlos não sabia de onde vinha sua irritação, e deu uma tragada forte no cigarro.
Logo, Bruno voltou para o carro, todo animado, dizendo,
“Hoje a Srta. Paz fez várias delícias, o Miro vai se dar bem.”
Carlos ficou sério, sem responder.
Bruno fechou a porta do carro, virou-se e disse, “Carlão, adivinha o que a Srta. Paz me contou agora?”
“Não me interessa.”
“Não tem curiosidade, não?”
“O que ela poderia dizer? No máximo falou mal de mim.”
Bruno ficou surpreso por um momento, “Você errou, ela nem sequer mencionou você.”
Carlos “……”
Embaraço ao extremo.
Isso era ainda mais do que falar mal dele!
“Por que ela não mencionou meu nome?”
“Não sei, não falou uma palavra sequer.”
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.” Perguntar mais só aumentava o embaraço.
Bruno percebeu que alguém estava chateado e mudou de assunto, apressadamente
“A Srta. Paz disse que não tem cozinhado para o Miro porque estava doente. Ela nos pediu para avisar ao Miro que, se ele quiser, ela ficaria feliz em cozinhar para ele.”
Carlos desviou o olhar para fora da janela, onde Carolina já não estava mais à vista.
Bruno colocou o cinto de segurança e deu a partida no carro, dizendo,
“A Srta. Paz é realmente muito boa. Eu pensei que ela tinha parado de cozinhar para o Miro por causa do medo relacionado à Gabriela, mas na verdade, ela estava doente. Notei que ela tem estado bastante abatida ultimamente, com uma aparência ruim.”
Carlos “……” Então era por isso que ela parecia mais pálida do que antes, a palidez de uma longa enfermidade.
“Vamos levar para ela o ninho de andorinha e o pepino-do-mar que chegaram recentemente para a casa, e pediremos ao Iván para preparar um caldo para enviar junto.”
Bruno ficou feliz com a sugestão,
“É isso mesmo! Por que você não pode sempre ser gentil assim com ela? Se você for gentil, ela vai retribuir, não é?”
“Quem disse que eu quero ser gentil com ela?!”
“Então por que você está enviando ninho de andorinha e pepino-do-mar, além de preparar o caldo?”
Carlos franziu a testa, “Não quero ficar devendo nada para ela!”
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