“Conversar pessoalmente é a única maneira de esclarecer as coisas.”
Paulo estava visivelmente insatisfeito, “Então fale, o que houve de fato?”
Carlos, com um semblante indiferente, disse, “Eu queria perguntar ao vovô, antes de Tiago sofrer o acidente, o que o vovô estava conversando com Héctor?”
A menção súbita de Héctor fez a expressão de Paulo mudar drasticamente!
Ele olhou para Carlos com olhos vidrados.
Ao redor, todos eram astutos, e percebendo a estranheza, começaram a cochichar,
“Quem é Héctor?”
“Parece que eu sei que há algum tempo, Tiago e os outros intimidaram uma garota, que depois se suicidou pulando de um prédio. Héctor deve ser o irmão dela.”
“Isso significa que Tiago foi morto por Héctor?”
“Se não tivesse alguém por trás, ele nunca teria conseguido se aproximar de Tiago. Aposto que ele é apenas uma peça, deve ter um cérebro por trás disso tudo.”
Em seguida, todos olharam para Paulo com expressões diferentes.
Paulo ficou vermelho de raiva, “Absurdo! Carlos, você está insinuando que eu mandei Héctor matar Tiago?!”
“Não, eu só estava curioso, antes do acidente de Tiago, o vovô falou com Héctor, e depois do acidente, o vovô mandou pessoas atrás de Héctor, por quê? O que Héctor fez para ofender tanto o vovô?”
Carlos quase disse “matar para silenciar” em voz alta.
Paulo, respirando com dificuldade, sua respiração desordenada,
“O que você está insinuando?! Eu nem conheço esse Héctor.”
Carlos, calmamente, tirou uma foto.
Era uma foto de Paulo e Héctor conversando.
Essa revelação foi um tapa na cara.
Paulo se levantou da cadeira num pulo, “!!!”
Todos ficaram “???!!!”
Carlos não quis incriminar Héctor diretamente.
Mas com as coisas chegando a esse ponto, a família Belo já tinha entendido o que estava acontecendo.
Carlos então retomou sua antiga atitude indiferente e
“Miro é minha vida, quem ousar mexer com o meu Miro, eu não vou matar, mas vou fazer a vida dele um inferno!”
Ele terminou se levantando e olhando de soslaio para Paulo, de forma condescendente.
“E mais, não me tome por Carlos, o tolo, pensando em me usar ou em me incriminar, sem ter a inteligência ou os meios!”
Ele disse uma palavra fria, se levantou e saiu.
A sala ficou em um silêncio sepulcral.
Não se sabe quanto tempo depois, Gabriela correu até Paulo, segurando seu pulso e ajoelhando-se diante dele com os olhos cheios de lágrimas,
“Pai! Diga-me você, diga-me você, que diabos está acontecendo?”
Paulo, respirando com dificuldade, empurrou Gabriela com força, gritando,
“Você também acredita nas insinuações de Carlos! Tola! Estúpida!”
Após dizer isso, Paulo saiu escoltado por seus seguranças.
Gabriela, desesperada,
“Pai! Você matou sua própria filha! Seria melhor se tivesse tirado a minha vida, uh uh uh…”
Os outros olharam para Gabriela e depois para as costas de Paulo com uma cara de choque!
Todos pensavam que o Carlos tinha matado o Tiago, mas não se deram conta ……
Paulo voltou para o carro e desmaiou de raiva, sendo reanimado apenas depois de um assessor lhe dar um medicamento de emergência. O assessor tentou acalmá-lo,
“Senhor, por favor, acalme-se. Apesar de Carlos ter lhe acusado publicamente, ele não tem provas! Sem provas, são apenas palavras ao vento, ninguém vai acreditar!”
“Rápido, entre em contato com o ‘Apoiador no 1 da Carolina’, eu quero falar com ele hoje mesmo! Se ele concordar em me ajudar, hoje mesmo eu The dou aquilo!”
Ao mencionar aquilo, os olhos do assessor se arregalaram,
“Senhor, tem certeza?”
“Vá” Paulo gritou histéricamente.
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