Assim, os superiores entraram em contato diretamente com Paulo Belo e pediram à família Belo que resolvesse a questão de forma privada e rápida.
Paulo, é claro, não queria que o incidente manchasse a reputação da família Belo e prontamente anunciou a causa da morte de Tiago como sendo uma reação alérgica ao álcool que levou a uma morte súbita.
Nunca mencione o uso de drogas, muito menos o Composto Militar.
Gabriela, chorando desesperadamente, confrontou Paulo, exigindo justiça para si mesma, alegando que Carlos havia assassinado Tiago como uma forma de vingança contra ela!
No entanto, Paulo ficou furioso, não apenas se recusou a intervir como também pressionou a primeira filial da família Belo para que enterrassem Tiago rapidamente e proibissem qualquer investigação sobre o assunto!
Indignada, Gabriela foi diretamente ao hospital acertar as contas com Carlos.
Carolina inicialmente não sabia sobre o incidente com Tiago, mas coincidentemente o presenciou enquanto levava o café da manhã para Miro. Gabriela, enlouquecida, gritava:
“Você matou meu filho, foi você quem matou meu filho! Carlos, seu miserável! Eu só tenho um filho, ah, você pode ser tão cruel…
Admito que eu tenha feito mal ao seu Miro, mas Miro não morreu, eu até já pedi desculpas a você, como ainda pode ter coragem de matar meu Tiago?! Se está zangado, desconte em mim, me mate, mas atacar uma criança, que tipo de homem faz isso?!”
Criança? Tiago já tinha 33 anos.
Carlos, com um cigarro entre os dedos e um rosto frio.
“Se tiver provas, que a polícia venha me prender. Sem provas, desapareça.”
Gabriela gritou: “Eu não tenho provas contra você, mas você ousa jurar por seu Miro que não foi você quem fez isso?
Eu digo, se eu estiver te acusando injustamente, que eu morra tragicamente, atropelada ao sair na rua! Você ousa dizer que, se foi você, Miro que morra agora?”
O rosto de Carlos instantaneamente se torna sombrio e
“Se você quer ser atropelada ao sair, posso satisfazer seu desejo.”
Sua voz, embora calma, estava carregada de tempestade e ameaça.
Ele não estava apenas argumentando, mas seriamente advertindo e ameaçando.
O coração de Carolina batia forte, o que ela estava ouvindo?!
Vendo sua expressão sombria, ela sentiu um frio percorrer seu corpo; mesmo à distância, sentia o arrepio gelado.
“Se é tão corajoso, mate-me também! Me mate!”
Gabriela rosnou e, de repente, a viu e correu em sua direção como se tivesse encontrado sua válvula de escape, loucamente
“Sua desgraçada! Isso é o que você ganha por se intrometer! Eu vou te matar! Eu vou te matar!”
Carolina havia salvado Miro da beira da morte no dia anterior, e todos na família Belo sabiam disso.
Assustada com o comportamento de Gabriela, Carolina instintivamente recuou vários passos.
Quando Gabriela estava prestes a atacá-la, uma figura imponente apareceu subitamente à sua frente, protegendo-a completamente.
Gabriela nem chegou perto, Carlos a empurrou com um chute.
Desta vez, ele não olhou para Gabriela, mas sim para o marido dela, com uma voz que prenunciava tempestade,
“Se ainda quiserem se manter na Cidade do Pão, levem-na daqui agora!”
O marido de Gabriela, apavorado, sem hesitar, arrastou Gabriela para longe o mais rápido que pôde.
A voz de Gabriela ainda ecoava no corredor:
“Sua vadia, você vai pagar por isso! Você vai morrer miseravelmente! Se você realmente pode curar a doença de Miro, considere-se com sorte. Se não, prepare-se para morrer!
Você está lidando com um demônio agora, veja quanto tempo ainda pode viver! Você vai morrer de forma ainda mais trágica do que meu Tiago…” Carolina franziu a testa, seu pequeno rosto estava tão branco que não havia mais sangue.
Carlos se virou para ela, franzindo a testa, “Ficou assustada?”
Ela estava assustada, mas não por causa de Gabriela, e sim pelas palavras que ela disse…
Ontem, Miro quase perdeu a vida por causa de Gabriela, ele revidou… matou o filho dela?
Ele, ele cometeu um homicídio?!
Ele é um assassino?
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