Carolina sentiu seu coração mais tranquilo, era como se estivesse garantindo um seguro para o futuro.
Claro, o ideal seria que esse momento nunca chegasse, que a identidade dos três pequenos permanecesse sempre um segredo. “Ding” O celular tocou, indicando uma nova mensagem.
Ao verificar, Carolina ficou chocada, “!”
Havia um depósito de cem mil!
Ela olhou para Carlos, que estava com o celular na mão, ele que havia feito a transferência.
“Você…”
“Você salvou Miro, não poderia deixar de te recompensar, minha consciência não permitiria.”
Carlos ia transferir mais, mas pensando na reação dela quando a família Fontes lhe deu o dinheiro, ele não se mexeu e subtraiu vários zeros.
Ela era avessa ao dinheiro mas medrosa, se desse demais com certeza teria medo de aceitar.
De fato, esses cem mil já haviam assustado Carolina!
Afinal, ela era apenas uma mulher comum, para ela, cem mil era talvez mais do que ganharia em um ano.
“Eu…”
“Aceite, Miro gosta da comida que você prepara, considere isso como o dinheiro dos ingredientes.” Parecendo temer que ela recusasse, Carlos acrescentou.
Carolina hesitou por um momento, mas concordou,
“Então vou aceitar! Se Miro quiser comer algo, é só me dizer! Enquanto eu estiver na Cidade de Pão, as refeições de Miro estão por minha conta!” Anteriormente, por ser pobre, ela só podia oferecer a Miro refeições simples, com mais vegetais.
Para uma criança em crescimento, a nutrição era um pouco escassa.
Com esses cem mil, ela poderia preparar refeições mais saborosas para Miro.
“E as minhas também.” Carlos de repente adicionou.
“Hmm?”
Carlos não foi educado e aproveitou a oportunidade para dizer
“Faça um pouco mais, Miro gosta quando eu como com ele.”
A razão era sólida, não era que ele quisesse comer sua comida, ele só queria acompanhar o filho nas refeições.
Carolina não esperava por essa exigência, ficou surpresa por um momento, mas prontamente concordou,
“Claro!”
“E sobre os cinquenta milhões que você me devia, agora são cinco milhões.”
Os olhos de Carolina se arregalaram, “Hmm?!”
Carlos repetiu, “A partir de hoje, você só me deve cinco milhões.”
“!” Carolina não podia acreditar, uma redução de quarenta e cinco milhões?!!!!!!!
“Então… quer dizer que agora eu só te devo cinco milhões?”
“Sim.”
“Então, agora eu só te devo cinco milhões?!”
“Sim.”
“Você, você, você, você…… Você não está mentindo para mim, está? Não é uma piada? Eu estou levando isso a sério, viu.” Carlos olhou com certo desdém, sem ambição, “Se você não concorda, esqueça que eu disse.”
“Eu concordo, eu concordo! Eu não disse que não concordo!”
Ela seria tola se não concordasse?!
Embora cinco milhões também seja um número astronômico, comparado a cinquenta milhões, cinco milhões é muito menos! Quando ela devia cinquenta milhões no passado, nunca pensou que haveria um momento ela estava tanto feliz quanto aliviada,
“Descobri que você… hm, não é tão ruim assim, apesar de não parecer uma boa pessoa, também não é tão mau assim… tem alguma consciência, embora não muita… mas ainda é alguma…”
Ele não parece uma boa pessoa?
Tem alguma consciência mas não muita?
A expressão de Carlos escureceu, que elogio, ele agradecia!
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