Capítulo 146 Na Mansão Martins, a mãe de Helena, Simone chegou exigindo que Tina pedisse desculpas publicamente à filha. Como Eloisa poderia concordar com tal colsa? Pedir desculpas publicamente só prejudicarla a reputação da filha? Tina começou a chorar alto, “Eu ful Injustiçada, eu não mandel o garçom jogar sopa na Helena, eu mandel jogar vinho, só queria que ela passasse vergonha, não pretendia queimá–la, nem que a situação se agravasse.” Felipe estava recostado no sofá com uma expressão multo séria e indecifrável: “Desde quando você não é teimosa mesmo estando errada?” “Eu estou falando a verdade, eu juro,” chorava Tina. Felipe soltou um riso sarcástico, “Você já contou quantas vezes fez esses juramentos?” Ele estava cansado desses truques velhos, e ela ainda não tinha se cansado? Tina ficou desesperada. “Dessa vez é verdade, eu realmente só queria jogar vinho, não sopa, deve ter sido o garçom que decidiu por conta própria, achando que assim ganharia mais.” Eloisa abraçou os ombros da filha, apolando–a. “Eu acredito no que a Tina está dizendo, devel ter havido algum mal–entendido, precisamos encontrar quem gravou o video.” Simone resmungou baixinho, o ódio em seus olhos era como um rio caudaloso e interminável, “Você se esqueceu do que ela fez com a Leila? Eu me lembro muito bem, vocês mataram uma das minhas filhas e agora querem prejudicar a outra, acham que a família Araújo é fácil de lidar?” Eloisa ficou pálida. “A morte de Leila não tem nada a ver conosco, não fale besteiras. Assim que encontrarmos quem gravou o video e esclarecermos a verdade, nós vamos dar umal explicação a você.” Felipe olhou para Tina, seu olhar era gelado e penetrante. “Não importa quem tenha gravado o video, ela é a responsável, em uma ocasião tão importante, não teve o mínimo de discernimento, a vergonha não é só dela, mas também da família Martins. Esperar que ela se torne uma boa esposa é algo para a próxima vida.” Ele deixou essas palavras para trás e subiu as escadas.  Simone estava cheia de ódio e raiva contra Tina e sua mãe, ela ainda acreditava que elas eram responsáveis pela morte de sua filha mais velha. “Essa indignação, a família Araújo não vai engolir tão facilmente, vamos ver o que acontece.” Ela saiu furiosa. Capitulo 146 Um brilho de fogo passou pelos olhos de Eloisa. Se a conduta da filha causasse danos à reputação do sobrinho ou da familia Martins, o sobrinho teria o direito de anular o noivado. Ela não podia deixar que isso acontecesse. Não muito tempo depois de Ângela Alves chegar em casa, Felipe apareceu. Ela pensou que ele passaria o fim de semana com Helena. “O Sr. Martins não tem planos para o fim de semana?” Ele arqueou as sobrancelhas: “Você tem planos?” “Não, ela balançou a cabeça, “Eu sou uma moça caseira, meus fins de semana são geralmente em casa, assistindo séries, lendo ou desenhando.” Na verdade, Felipe também gostava de estar sozinho, aproveitando o silêncio. Mas ultimamente, ele se sentia um pouco solitário. Então, decidiu passar mais tempo com os filhos. O amor paternal que ele nunca teve, ele daria em dobro para seus filhos. Ele estendeu a mão e tocou a barriga dela, que estava começando a aparecer. Parecia que o bebê sentia sua presença e se mexeu. Ângela Alves sorriu suavemente: “O bebê sabe que o pai chegou.” Um lampejo de ternura brilhou nos olhos dele. Ele era, afinal, o pai daquela criança, que já mostrava uma inteligência e perspicácia notáveis, mesmo no ventre materno. Bruna trouxe o ninho de andorinha que tinha cozinhado. “Provavelmente as crianças esperam todos os dias pela visita do Senhor.” Ângela Alves piscou, um brilho travesso em seus olhos, “Que tal, vamos gravar a voz do Sr. Martins para eu tocar para as crianças quando ele não estiver?” Antes que ela terminasse de falar, Felipe a repreendeu com um peteleco na testa, “A gravação pode substituir uma pessoa?” Bruna riu: “Claro que não, o Senhor poderia vir todos os dias, não é?” Ângela Alves sentia uma leve transpiração; ela de fato não desejava que ele aparecesse todos os dias, pois valorizava imensamente sua liberdade solitária.