Capítulo 110 Um lampejo de fogo passou pelos olhos de Felipe, mas ele não se enfureceu, ao contrário, assumiu um ar de zombaria. “Está com clúmes?” Ela fez uma careta. “Eu nem gosto de você, por que eu estaria com ciúmes?” Cada palavra era como um espinho cravando–se no coração de Felipe, deixando–o Incrivelmente irritado. Uma raiva sem nome começou a surgir. “Você não tem esse direito.” Ela sorriu Ironicamente. “Eu sel, por isso nunca seria tola a ponto de gostar de você, seria só perda de tempo.” “Que bom que sabe.” Ele falava como se estivesse elogiando–a, mas seu rosto estava sombrio e terrível, e seu olhar era como gelo, pronto para congelá–la viva. Ela tremeu de frio, apressando–se em mudar o tom. “Mas eu o respeito muito, afinal, você é meu chefe, aquele que me sustenta.” Felipe ficou furioso. Era óbvio que ela o via como um caixa eletrônico. Ele se sentou no sofá, irradiando uma aura gélida que fazia o ambiente todo parecer ainda mais frio. Angela Alves rapidamente pegou um casaco para se proteger do frio. Embora segurasse um pincel, ela não conseguia mais se concentrar na pintura e olhava ao redor sem prestar atenção. Felipe a observava com um olhar sombrio. Por um momento, sentiu o impulso de possui–la Intensamente. Esse impulso até o assustou. Não era a primeira vez, sempre que a via, o desejo de tê–la só para si ficava inexplicavelmente mals forte, proibindo qualquer um de cobiçá–la. Talvez fosse por causa daquele contrato, legalmente ela era dele! Ele descascou uma tangerina e colocou os gomos na boca um a um. Mas isso não aliviava sua irritação, pelo contrário, só aumentava. Quanto mais comia, mais irritado ficava. Angela Alves o olhou de soslaio, secretamente. Elar Ela comeu outra tangerina. 1/3 12:50 Capitulo 110 Isso também não é gostar? Ah, os homens são tão inconstantes! Ela colocou o pincel de lado e se levantou. Felipe a olhou de relance. “Não val mais pintar?” “É. Ela assentiu com a cabeça.  “Venha aqui.” Ele se recostou no sofá, como um imperador chamando sua concubina. Ela deu um passo para frente Instintivamente. “Para qué?” “Para fazer treinamento fetal.” Ele estendeu seu braço forte, puxou a cintura dela para si e ela caiu em seu abraço. Sua mão grande cobria a barriga saliente dela, acariciando suavemente. Ela se enrijeceu, toda vez que ficava “muito próxima” a ele, suas bochechas coravam, o coração acelerava, a respiração ficava desordenada, como se… estivesse enfeitiçada por sual beleza. A criança pareceu sentir a presença do pai e se mexeu levemente. Os olhos escuros e gelados de Felipe de repente brilharam. “Ela se mexeu agora?” “Sim, quando você toca a barriga, eles devem ser capazes de sentir.” Ela colocou a mão sobre a dele. Dizia–se que ele era um gênio, aceito em Harvard com apenas quatorze anos; provavelmente o bebê herdaria seus bons genes e teria uma perceção mais aguçada do mundo exterior do que a média. O canto da boca dele se curvou em um sorriso encantador, como o lago congelado de mil anos parecia derreter em um instante, criando ondulações suaves. Ângela Alves ficou um pouco distraída: quando ele não estava tão frio, ela não podia evitar a ilusão de que eram realmente um casal feliz aguardando a chegada de uma nova vida. Foi então que tia Bruna bateu na porta. Ela se apressou em se levantar do colo dele. Bruna trouxe vários livros, “Senhor, Angela, aqui estão algumas histórias para ler para o bebê antes de dormir, assim eles podem dormir tranquilamente no ventre da mãe e não vão ficar inquietos de madrugada.” Ângela Alves suava frio; era óbvio que Bruna fazia isso para que Felipe ficasse à noite. Mas ela realmente não queria isso! 2/3 Capitulo 110 Depois que Bruna saiu, Felipe folheou casualmente os livros. Os très primeiros eram sobre educação infantil, mas o último era um “Guía para relações sexuais durante a gravidez, com um subtítulo chamativo: “Inclui um guia de postura na gravidez“. Ângela Alves deu uma olhada e quase desmaiou. “Bruna… ela deve ter comprado o livro errado. Não precisamos… não precisamos olhar isso.”