O homem respirava pesadamente, assustado, vestindo apenas um par de calções leves nesta estação, mas ainda assim coberto de suor.Parte do suor escorria para seus olhos, causando uma ardência dolorosa, fazendo com que seus cílios tremessem entre o desconforto e o medo. Carlos levantou a mão e arrancou a fita da boca do homem.Imediatamente, o homem implorou por misericórdia, “Não me mate! Por favor, imploro que não me mate! Eu contarei tudo o que sei, não, não, eu posso morrer, apenas me mate diretamente, não me torture, eu… ah…”Os uivos do homem saíram correndo da casa de lata, quase arrancando o telhado!Ivo e Bruno permaneciam inexpressivos à porta, conversando casualmente, como se não ouvissem nada.Bruno perguntou: “Quanto tempo faz que o Carlão não vem por aqui?”Ivo fez uma pausa antes de responder, “Dois anos.”Bruno suspirou, “A Srta. Paz desmaiou de susto, e Carlão ficou arrasado.”Ivo, com as mãos nos bolsos, encostou-se ao batente da porta, olhando para o mar escuro à sua frente, ouvindo calmamente a brisa do mar e os gritos agonizantes vindos de dentro, sem continuar aconversa.Todos têm um limite, e o de pessoas comuns não deve ser testado, quanto mais o de Carlos?Não se pode dizer que ele seja implacável, algumas pessoas têm um destino ruim, vivendo nesse ambiente difícil, se você não tiver um coração implacável, só poderá cair no peixe!Não se sabe quanto tempo se passou, mas um choro baixo e lamentável veio do quarto, seguido por um silêncio.A porta de metal se abriu, e Carlos saiu, as mãos cobertas de sangue.Ele caminhou até a beira do mar e ajoelhou-se para lavar as mãos.Bruno apressou-se em oferecer a ele uma toalha limpa para se secar.Ivo olhou brevemente para dentro do quarto, onde o homem ainda estava amarrado na cama, consciente, mas com tanta dor que não conseguia emitir som, sem saber exatamente onde estava ferido. Ivo desviou o olhar, indiferente, e voltou a olhar para Carlos.Carlos já havia lavado as mãos e, aceitando a toalha de Bruno, limpou-as antes de acender um cigarro, fumando silenciosamente antes de dizer friamente,”Temos um traidor entre nós.”Essas palavras causaram um rebuliço, e as expressões de Bruno e Ivo mudaram instantaneamente!Bruno perguntou apressadamente, “Quem?!”Carlos sacudiu as cinzas do cigarro, “Ele não sabe.”A expressão de Ivo parecia sério, ele estava encarregado das pessoas próximas a Carlos, a presença de um traidor entre eles era de sua responsabilidade! “Há alguma informação?”Carlos balançou a cabeça, “Ele só sabe da existência do traidor. Oincidente de boje for or questia do com informações precisas de quando levei Carolina aosupermercado sem seguranças!” emBookkoob.orgNormalmente, Carlos estaria acompanhado de seguranças disfarçados, mas hoje, sentindo-se bem, havia dado folga a eles.Bruno perguntou de imediato, “Pode ter sido alguém próximo à Srta. Paz que vazou a informação?”Ivo franzia a testa, “Só alguém do nosso círculo saberia se Carlão saiu ou não com seguranças!”O mentor por trás disso pode não ser um dos seus, mas quem divulgou essa informação definitivamente era.Ou seja, havia um traidor entre eles!Após um momento de silêncio, Ivo disse, “Eu vou cuidar de encontrar o traidor.”Carlos não se opôs, concordando com o pedido.Bruno perguntou novamente, “Quem pode ser o mentor desta vez? São as mesmas pessoas da última vez que o carro entrou em combustão espontânea? Qual é o objetivo deles? Querem te matar?” Ao mencionar isso, as sobrancelhas de Carlos se contraíram ainda mais.Duas grandes situações haviam ocorrido em uma semana, ambas perigosas!Mas algo lhe dizia que o mentor por trás desses atos talvez não quisesse realmente sua vida!Então, qual seria o propósito?Intimidar? Ou intimidar a Carolina?Afinal, em ambas as situações, Carolina estava com ele…
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