Carlos sabia o que ela estava pensando, afastou sua mão e beijou a ponta do seu nariz e sua testa, “Está com fome?”Nem precisava ter mencionado, pois assim que falou, Carolina sentiu um vazio no estômago.Os dois ficaram juntos o dia inteiro, sem comer nada.”O que você quer comer? Eu faço para você.”Carolina fez menção de levantar, mas Carlos a manteve na cama, “O que você quer comer? Eu preparo! Descanse mais um pouco.”Carolina sorriu, “Não estou mais com sono, vamos juntos?””Tudo bem, você pode me ajudar.”Então levantaram juntos. Carolina, vestindo a camisa dele, foi ao banheiro se arrumar e, olhando seu reflexo no espelho, suas bochechas estavam vermelhas e seu coração acelerado. Seu pescoço estava coberto de marcas deixadas por ele, sugestivas e ostensivas.Depois de se arrumar no banheiro, Carolina encontrou Carlos na cozinha, ocupado como um verdadeiro chefe de família.Ao vê-la, seus olhos se apertaram.Carolina, instintivamente, abaixou a cabeça e, corada, disse, “Vou trocar de roupa.”Carlos imediatamente a interrompeu,”As roupas ainda estão úmidas. Não tem ninguém estranho em casa, pode ficar assim. Está bonita, eu gosto.”A camisa dele era larga nela, criando um estilo despojado.Ela foi até a varanda onde suas roupas do dia anterior ainda estavam penduradas, percebendo realmente que não estavam secas.Sem outra opção, ela foi para a cozinha com a camisa dele, “O que vamos fazer?”Carlos olhou para ela com adoração,”Não comemos o dia todo, então algo muito pesado não seria bom. Vou preparar uma sopa leve para você. Não vou cozinhar mais nada. Já pedi algumas coisas, logo devem chegar.” “Ah, então o que eu faço?”Carlos The entregou um punhado de cebolinha e outro de coentro, “Lave-os para usarmos.”Carolina aceitou e começou a se ocupar.Carlos cortava tomates, ocasionalmente levantando a cabeça para lhe lançar um olhar, seguido por um sorriso bobo.Ele repetiu isso várias vezes, até que Carolina não aguentou e o repreendeu, “Por que está rindo?”Carlos disse, “Estou rindo de quão sortudo sou por ter encontrado uma namorada tão linda!””Deixa de ser bobo e vai cozinhar!”Carlos riu alto, a imagem viva da felicidade.A sopa estava pronta quando o pedido chegou. Carolina foi atender, mas Carlos a impediu, “Eu vou.”Ela estava vestida daquela maneira, era para ser vista apenas por ele!Mesmo que quem estivesse do outro lado fosse um amigo entregando o pedido!Carlos trouxe o pedido para dentro, e Carolina colocou a sopa pronta na mesa.Quatro pratos e uma pequena porção de sopa.Uma vida simples, mas cheia de carinho.Nesse momento, no apartamento número 1802 da Comunidade Futura.Marcelo estava deitado na cama olhando para o celular com uma expressão sombria e as sobrancelhas franzidas!Depois de ter sido agredido porCarlos no dia anterior, a cuidadoratentou levá-lo às pressas para o hospital, mas ele recusou. levaslo antediorvaEle realmente detestava o cheiro de desinfetante dos hospitais!Chamou um médico para tratar seus ferimentos em casa, e desde então permaneceu deitado, descansando.Depois de um tempo, ele enviou uma mensagem, “Eles já estão apaixonados?”A resposta veio, “Provavelmentesim, ele fez um teste de paternidade de emergência na noite passada e descobriu que a Srta. Paz é a mulher escobriu que ele procurava. Hoje, elespassaram o dia todo no quarto sem sair. Pelo que conheço dele, é provável que a relação deles tenha esquentado bastante.” Marcelo, com o rosto sombrio, pensou na ironia da situação.Carlos se apaixonar por Carolina era compreensível, mas como Carolina poderia se apaixonar por Carlos?Ela realmente havia se apaixonado pelo homem que a forçara?Seria ela ingênua ou simplesmente tomada pela paixão?Era um caso de masoquismo!Com um olhar sombrio, Marcelo enviou uma mensagem, “Prepare algumas pessoas, vou precisar delas nos próximos dias…”
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