Capítulo 1534A enfermeira percebeu de imediato que aqueles ferimentos tinham sido causados por alguém, e
que mãos tão pesadas tinham para bater em uma garota até deixá-la assim.
Ao ouvir que a dor duraria mais alguns dias, as lágrimas de Mariana começaram a rolar, sentindo-
se profundamente injustiçada e triste.
“Há risco de vida?” Jesimiel perguntou em seguida.
“Ela acabou de te xingar com todas as forças, relaxa, não vai morrer por isso, são só ferimentos
superficiais.” A enfermeira pegou a bandeja e saiu.
Jesimiel, ao ver Mariana cheia de hematomas, não pôde evitar sentir uma dor no coração e
perguntou, “Quem fez isso?”
Mariana não respondeu. Sim, quem teria batido nela?
Verônica, apesar de odiá-la profundamente, não seria capaz de contratar alguém para agredi-la na
porta de sua casa… Isso não era do feitio de Verônica.
Quem seria, então?
novelbinO rosto de Isabella surgiu em sua mente…
Também não poderia ser Isabella…
Isabella sempre foi direta e agia de maneira aberta e honesta. Se quisesse bater em alguém,
jamais faria às escondidas…
Então, quem mais poderia ser?
Enquanto pensava, uma pessoa veio à sua mente, Maísa Neves!!Tinha que ser aquela desgraçada!!
Só Maísa Neves gostava de mostrar uma cara e esconder outra, de jogar bolo em seu rosto hoje,
empurrá-la do balanço, derramar sua bebida e até mandar alguém cobri-la com um saco para bater
nela… Só podia ser Maísa Neves!!
Pensando assim, Mariana apertou os punhos de raiva, furiosa, “É ela…”
Tinha que ser ela!
Porque antes disso, Mariana tinha jogado champanhe nela e até cuspiu no champanhe…
Isso com certeza a enfureceu!
“Quem?” Jesimiel queria a todo custo vingar Mariana, embora soubesse que se passar por
discípula de Horácio estava errado, mentir e se vangloriar na frente de Verônica estava errado, e
estragar a amizade de antigamente estava errado…
Mas afinal, era a menina que ele gostava há tantos anos, e ele não poderia tolerar que tais coisas
acontecessem bem diante de seus olhos.
“Sra. Mariana, você está com muita dor…” o servo a viu ora apertar os punhos, ora enxugar as
lágrimas de raiva, e rapidamente disse, “Deixe-me te levar para casa…”
“Quando meus pais voltam?” Mariana perguntou chorando, sentindo-se extremamente magoada.
Ela estava ferida desse jeito, e a velocidade dos seus pais em chegar não era mais rápida do que a
de Jesimiel, um estranho!
Isso era inacreditável!”Os senhores receberam a mensagem e estão voltando para casa o mais rápido possível, devem
chegar em meia hora…”
Mariana tentou sair da cama, e Jesimiel rapidamente a pegou no colo, com um tom cheio de
carinho, “Eu te levo para casa.”
Mariana estava prestes a repreendê-lo, mas então pensou melhor. Esse homem, no futuro, poderia
ser a melhor arma para ela usar contra os outros…
Ela definitivamente não podia afastá-lo com xingamentos…