Capítulo 1532″Ah… quem são vocês? O que estão fazendo!” Mariana gritou assustada, sem imaginar que, em
apenas um mês, seria capturada e brutalmente agredida dentro de um saco pela segunda vez.
novelbinOs agressores não disseram uma palavra, apenas intensificaram os golpes, com punhos e pés
atingindo-a sem parar. Mariana sentia que havia pelo menos sete ou oito pessoas lá fora.
“Eu sou a filha de Neves, Mariana, aqui é na entrada da Vila Costa…”
Mariana pensou que se identificar poderia intimidá-los, mas longe de pararem, eles bateram ainda
mais forte.
Ela instintivamente protegeu a cabeça com os braços, mas mesmo assim recebeu vários chutes
violentos, sentindo tanta dor que quase desmaiou.
“Quem mandou vocês? Quanto estão pagando? Eu posso dar dez vezes mais, até vinte vezes…”
Os sete ou oito intensificaram ainda mais os golpes, implacáveis, parecendo desprezar qualquer
tentativa de suborno.
Mariana só pôde se encolher, protegendo a cabeça.
Seus ombros foram pisoteados inúmeras vezes, e seus braços e pernas quase quebrados, com o
peito e as costas também severamente chutados. Essa sensação de impotência, desespero e
medo a fez lembrar da última vez que sua tia a havia espancado…
“Chega, por favor…” Mariana estava em tanta dor que mal conseguia falar, “O que vocês querem
afinal…”
Os agressores não pararam, continuaram batendo com ainda mais força, sem nenhuma
misericórdia.”Por favor, parem…” Mariana já implorava, “Podemos resolver isso de outro jeito…”
Eles não cessaram, espancaram a pessoa dentro do saco e depois jogaram coisas em cima dela.
Mariana estava quase desmaiando de dor, quando sentiu algo se movendo sobre seu corpo…
Algo rastejando em seu pescoço…
Acompanhado por um som sibilante…
Mariana, aterrorizada, conseguiu arrancar o saco de sua cabeça e viu inúmeras cobras se
arrastando sobre ela…
A quantidade era assustadora.
Ela gritou, tentando afastá-las, mas foi mordida várias vezes no pulso…
“Ah…”
Quase paralisada de medo, Mariana correu em direção à sua casa.
Os que a haviam batido já tinham ido embora, deixando apenas as cobras a seguirem com suas
línguas bifurcadas…
“Socorro, socorro…” Mariana gritou em pânico, pedindo ajuda.
Os seguranças da Mansão do Lago ouviram e correram para socorrê-la.
No caminho de volta para casa, Isabella viu Célio apertar o botão de atender no volante e receber
uma ligação.
A voz do outro lado saiu pelo som do carro.”Chefe, está tudo feito. Deixamos ela viva, mas não aliviamos na surra.”
“Entendido.”
Célio encerrou a chamada, e logo ouviu Isabella perguntar, “Você mandou bater nela?”
Essa ‘ela’, obviamente, era Mariana.
A única pessoa do sexo feminino que Célio poderia detestar tanto era Mariana.
Célio respondeu calmamente, “Se não ensinarmos uma lição, ela nunca vai aprender.”
Se não fosse pelo fato de ela ser filha de Carlos Neves e Nair, Célio teria feito com que ela
desejasse nunca ter nascido.
Isabella sorriu, ela estava planejando acertar as contas com Mariana de qualquer maneira, até
mesmo dar-lhe uma surra, mas Célio agiu primeiro.
Isso até que foi bom, pois os homens de Célio, com certeza, eram mais brutais do que ela poderia
ser, poupando-lhe o esforço.
“Isso não tem nada a ver com você.” Célio deixou Isabella na entrada da Mansão do Lago, abriu a
porta do carro para ela e disse gentilmente, “Eles não vão descobrir.”