Capítulo 1322Samara deu um sorriso largo.
Ela acabou de escutar o gerente contar que sua sobrinha havia dado uma lição em um sujeito, jogando-o sobre a mesa e despejando duas garrafas
de vinho tinto em sua cara.
“Essa é a minha sobrinha mesmo, precisava ensinar uma lição a ele, para ver se aprende a não te incomodar mais!”
Enquanto falava, Samara lançou um olhar gelado para o gerente ao seu lado: “Minha sobrinha já foi mais que generosa, não vai mandar seus
funcionários embora agora?”
“Muito obrigado, Senhora Pires e Senhora Isabella, pela compreensão. O que aconteceu, aconteceu. Prometo que a gestão vai melhorar e que isso
não se repetirá! A comida foi substituída para as senhoras, por favor, desfrutem. Hoje a conta é por nossa conta, e sempre que a Senhora Pires ou a
Senhora Isabella visitarem, terão 50% de desconto!”
Após demonstrar sua postura, o gerente do restaurante fez uma reverência e se afastou.
“Bella, você me esperou e mal tocou na comida, não é?” Samara pegou um par de talheres e começou a servir Isabella: “Coma mais, essa é a
primeira vez que te trago para jantar fora, não posso te deixar com fome…”
Enquanto isso, em outro canto.
Mariana saiu do restaurante e parou ao lado do jardim esperando pelo motorista de Jesimiel.
“Quanto tempo já passou? Ainda tenho que esperar? Te dou mais cinco minutos, se não chegar, pode dar adeus ao seu emprego, vou pedir para
Jesimiel te despedir!”
Mariana encerrou a ligação irritada. Que situação! Mesmo com neve e trânsito, quanto tempo mais poderia demorar?!novelbin
Agora, com a aparência desalinhada, era certo que nenhum taxista iria querer levá-la. Parada ali no frio, com a neve caindo suavemente, ela tremia
tanto que seus dentes batiam. E o vento, batendo em suas roupas molhadas, só fazia com que tremesse mais.
O pior era que ela estava com as roupas úmidas, e o vento frio a fazia estremecer ainda mais.
Depois de xingar Isabella inúmeras vezes em seus pensamentos, de repente foi envolvida por um saco de tecido e arrastada para um beco próximo.
“Quem são vocês? Por que estão me sequestrando? Foi Isabella que mandou? Me soltem! Sabem com quem estão se metendo? Não vão se dar
bem se me fizerem mal!”
Martin levantou os olhos e fez um sinal para seus homens. Era ela. Todos começaram a golpear o saco com punhos e pés.
Mariana, que começou arrogante, após ser brutalmente agredida, não conseguiu segurar as lágrimas e implorou por piedade.
“Por favor, parem… Quem mandou vocês? Quanto estão pagando? Eu pago o dobro, até dez vezes mais!”
Martin a observou agir assim e ficou sem palavras.
De volta ao restaurante.
Samara e Isabella riam e conversavam, quando de repente um gerente se aproximou: “Senhora Pires, alguém aqui fora deseja falar com a senhora
diz que tem algo para relatar.”
Samara lançou um calhar rápido para seu subordinado mais afastado e, com uma autoridade inata, disse: “Deixe entrar.”
“Sim” – respondeu Gerente Guedes, acenando com a mão.
Os garçons rapidamente abriram espaço.
O subordinado apressou-se em direção a Samara e fez uma reverência profunda ao chegar.
“É uma honra revê-la, senhora… Estou tão feliz…” sua voz estava carregada de emoção.
“Basta de sentimentalismo, o que você tem para reportar?” Samara sempre foi direta e objetiva