Capítulo 1315″Desculpa, mas você vai ter que nos poupar desse constrangimento.” Vários vendedores se
alinharam, impedindo-a de entrar.
Enquanto transeuntes passavam ao redor, e alguns donos de carros de luxo observavam de dentro
de seus veículos, rindo da cena.
novelbinSob tantos olhares, Mariana sentiu-se profundamente humilhada: “Vocês nunca ouviram falar da
família Neves? Carlos Neves, o homem mais rico do Brasil, nada?”
“Desculpa, mas se não se retirar agora, teremos que chamar a segurança.”
Aqui na França, diante de Damião, até o mais rico de outro país tem que se dobrar!
Mariana não conseguia acreditar que aqueles atendentes tinham uma visão tão estreita a ponto de
não reconhecerem o prestigiado nome de seu pai. Com a multidão de curiosos aumentando, ela
saiu pisando duro, repleta de frustração.
Isabella, é melhor não me encontrar pelo caminho, senão vai ver só!
Por outro lado.
O gerente da loja cuidadosamente embalou todas as compras, aplicou o desconto de membro e
ainda adicionou mais 20% de desconto, presenteando Isabella com mais dois vestidos.
Ao presenciar Samara e Isabella disputando quem pagaria a conta, o gerente não pôde deixar de
comentar: “A senhora e a moça parecem ter uma relação tão íntima, quase como mãe e filha.
Trabalho aqui faz anos e nunca vi uma mãe tão jovem e uma filha tão cuidadosa e atenta…”
“Bella, essas roupas são um mimo da sua tia, ela que tem que pagar!” Samara estava decidida:
“Além do mais, você já escolheu tantas peças para sua tia mais cedo. Vai ver se discuto contigo!””Moça, deixa a senhora pagar.” O gerente interferiu: “Não temos nem como aceitar seu dinheiro…”
Como poderiam aceitar o pagamento da moça se a tia insistia em pagar?
Vendo a determinação da tia, Isabella sorriu e concordou: “Tudo bem, pode ser a senhora.”
“É assim que eu gosto.” Samara sorriu: “O que você pegou para tia, a tia aceitou. Agora o que a tia
está pegando, você tem que aceitar, entendeu?”
Dito isso, ela notou uma mochila incrível num canto e foi atraída por ela de imediato.
Ela a pegou para examinar e falou: “Bella, olha isso, parece que foi feita especialmente para você,
é linda. Você vai arrasar com ela. Bora levar essa também.”
Isabella, ciente do quanto era paparicada pela tia, sorriu com compreensão: “Então, o jantar fica
por minha conta.”
“Na França, você não precisa abrir a carteira para nada! Não fica aí fazendo cerimônia com a tia!”
Quando o gerente terminou de embalar tudo, Isabella ia pegar as sacolas, mas Samara segurou
seu braço, dizendo: “Alguém vai levar para gente. Vamos, a tia vai te levar para comer, você deve
estar com fome.”
Elas tinham passado um bom tempo só naquela loja…
Isabella sentiu um calor familiar envolvê-la quando Samara a abraçou pelo braço…
Desde que reconheceram seus laços, ela descobriu, vez após vez, que ser mimada e amada por
sua família era uma felicidade sem igual.
Involuntariamente, ela retribuiu o abraço, um sorriso tipo Maísa iluminando seu rosto.”Bella, o que você quer comer? Fala sem timidez.” Samara falou com um misto de autoridade e
indulgência: “Se você ficar aí com vergonha, vou ligar para Nair e perguntar.”
Isabella deu uma risada suave: “Eu como de tudo, qualquer lugar que a tia achar bom, por mim
está ótimo.”
“De onde vem essa sua educação toda? A família que te criou não te tratou direito?”
Samara percebeu que a jovem tinha um jeito que parecia reservado por fora, mas era caloroso e
gentil por dentro. Talvez a família que a criou antes fosse só razoável, ou talvez nem tanto, ou
talvez Isabella fosse naturalmente alguém generosa e amável.
“Um dia desses, preciso bater um papo com Nair para te conhecer melhor.” Após dizer isso,
Samara se lembrou de um restaurante: “Sei de um lugar que você vai adorar. Vamos lá, a tia vai te
levar.”