Capítulo 1191Isabella sorriu, e seu sorriso puro e límpido era como água cristalina, acalmando o coração: “Foi só
uma brincadeira.”
Ao perceber que a moça estava só tirando sarro, Célio retribuiu o sorriso: “Menina”.
Quando foi que ela começou a fazer graça assim com ele?
Esse jeito sapeca até que tinha seu charme.
Ao lado, Vicente se sentia tocado. Uma moça como a Sra. Isabella, que parecia tão reservada e
séria a princípio, mas que, ao sorrir, transformava-se em uma brisa leve. Com uma presença
encantadora como a dela, como o Chefe poderia se interessar por outra…
Só dava para pensar que as outras estavam vivendo um engano…
Imaginando que seria fácil ganhar o coração do Chefe…
novelbinFilomena observava a interação doce entre eles, sentindo uma pontada de dor no coração.
Por que Célio era atraído por uma moça assim?
Ele não apenas a deixava circular livremente pelo seu escritório como também permitia que ela
mexesse em seu celular.
Um simples copo dado por ela, por mais comum que fosse, era valorizado de tal maneira por Célio.
Cada olhar, cada gesto dele em direção a ela a protegia, demonstrando o quanto ele se importava,
sem esconder, sem disfarçar seu carinho e preocupação…
Célio se virou para o chefe da segurança: “Antes de tomar qualquer ação, vocês não comunicaram
o caso ao Vicente, e seguiram uma dica sem fundamento, quase prejudicando uma inocente. Porisso, terão metade do salário descontado este mês.”
O chefe da segurança, ao ouvir que não seria dispensado, logo se alegrou: “Agradeço, Diretor
Célio, pela compreensão. Lamento, Senhora Franco, não acontecerá novamente.”
Com isso, o chefe da segurança, junto de sua equipe, pediu desculpas a Isabella novamente e saiu
do escritório.
Célio então dirigiu-se a Filomena: “Você ainda não se desculpou com minha noiva.”
Filomena olhou para Isabella e, mordendo o lábio inferior, falou: “Desculpe, fui indelicada. Peço que
me perdoe desta vez.”
Célio respondeu friamente: “Você tem meia hora para juntar suas coisas e deixar a família Franco.”
“Célio…” – Filomena não conseguia acreditar que Célio a dispensaria assim, como se fosse nada, e
o chamou pelo nome de maneira informal.
Mas essa proximidade não só não os aproximou mais, como também o irritou ainda mais.
“Vicente, informe ao o seu pai que sua protegida invadiu meu escritório várias vezes sem minha
permissão, caluniou minha noiva de ladra, utilizou o copo que minha noiva me deu para atacá-la e
convocou um grupo de seguranças tentando machucá-la…”
Célio prosseguiu, sem deixar de acrescentar: “E avise ao tio que estou ocupado e não estou
recebendo visitas.”
O que ele quis dizer foi: Não é necessário vir pedir desculpas, pois não estou interessado.
“Além disso, faça um levantamento de todos os prejuízos e exija que a Senhorita Filomena os
reembolse por completo.””Célio, por favor, me ouça…” – Antes que Filomena pudesse terminar, Vicente fez um sinal
convidativo: “Por aqui, Senhorita Filomena, por favor.”
“Eu realmente não sabia que ela era sua noiva… Agi por preocupação, temendo que segredos da
empresa fossem vazados ou que alguém tentasse incriminá-lo. Me dê outra chance, Célio…”
“Se não fosse pela relação entre nossas famílias, você acha que ainda teria oportunidade de estar
aqui falando?” – Célio então voltou-se novamente para Vicente: “Não ouviu o que eu disse?”
Vicente prontamente convidou: “Vamos, Senhorita Filomena, se não sair agora, os seguranças
terão que intervir.”
“Ademais, coloque outra câmera na entrada do escritório e avise a todos: quem trouxer presentes
indesejados novamente terá o salário reduzido pela metade na primeira vez e será dispensado na
segunda. Que todos se concentrem em seus trabalhos.”
“Sim, senhor” – Vicente respondeu, acatando a ordem.