Capítulo 1146A empregada, vendo de longe, levou um susto e começou a chamar por ajuda enquanto corria
para socorrer.
Isabella ainda estava em uma videoconferência pelo celular, quando logo ouviu alguém batendo na
porta com urgência.
Marilena batia incessantemente, “Sra. Isabella, a senhora caiu, está sangrando! Sra. Isabella!!”
novelbinImediatamente, Isabella terminou a reunião, abriu a porta e, enquanto seguia com ela, perguntou,
“O que aconteceu?”
“Sra. Mariana estava passeando com ela até o jardim, mas o chão estava escorregadio por causa
do gelo, a cadeira de rodas derrapou…”
Isabella apressou o passo.
A empregada ajudou Vanessa a trocar suas roupas encharcadas, enquanto ela gemia de dor. A
cuidadora rapidamente pegou o kit de primeiros socorros, tentando desinfectar e medicar a ferida
da senhora…
Assim que Isabella entrou, ouviu Mariana chorando.
“Desculpe, a culpa é toda minha, eu não cuidei bem da vovó, e agora ela se machucou tanto… Eu
sou um monstro!”
Nair Pires notou que as roupas de Mariana estavam molhadas de neve e estava prestes a falar
quando viu Isabella chegar.
“Isabella, veja como está a vovó, Marilena já te contou o que aconteceu?” Nair Pires perguntou
ansiosamente.Isabella falou calmamente, “Marilena não estava lá, ela não pode ter descrito tão bem quanto quem
estava presente.”
Claramente, ela queria que Mariana “descrevesse” o que aconteceu.
As lágrimas de Mariana ficaram presas em seus olhos e, depois de alguns segundos, ela começou
a chorar novamente, “Irmã, me ouça, eu não fiz de propósito, naquele momento eu…”
“Chega de chorar, Isabella está cuidando da vovó.” Marcos deu um tapinha no ombro de Mariana,
“Vá trocar de roupa.”
“Eu estou bem, não se preocupe, o mais importante é a vovó…” As lágrimas ainda estavam no
rosto de Mariana, que parecia particularmente miserável.
Suas roupas estavam frias e o cabelo molhado; ela tremia de frio…
Isabella examinou a ferida na testa da vovó e, por sorte, não era grande e não precisava de
pontos. Ela desinfectou e aplicou o remédio superficialmente, depois fez uma checagem completa
dos ossos, perguntando se doía ao pressionar ou mover…
“E aí, Isabella?” Carlos perguntou, um tanto ansioso, “Não é nada grave, né?”
“Não atingiu os ossos.” Isabella voltou-se para a empregada, “Você notou algum outro machucado
enquanto trocava a roupa dela?”
“Havia vários…” a empregada disse timidamente, lançando um olhar para Mariana, “A senhora caiu
de frente, rolou algumas vezes e bateu em uma pedra decorativa, então ela machucou os joelhos,
as pernas e as mãos, aqui, aqui e aqui também estão roxos…”
Embora fossem ferimentos leves, para uma idosa, aquela queda seria dolorosa por vários dias.Felizmente, a rampa não era longa, ou as consequências seriam impensáveis…
“Vovó, dói aqui na cintura?” Isabella tocou gentilmente.
“Dói, dói, dói muito…” Vanessa chorava de dor.
Todos ficaram apreensivos novamente, temendo que a queda tivesse causado algum dano mais
sério, e observavam atentamente enquanto Isabella examinava a idosa.
“E aqui dói?” Isabella tocou o lado esquerdo da cintura.
“Dói muito…” A expressão de Vanessa se contorceu de dor.
“E do lado direito?” Isabella tocou o outro lado.
“Está insuportável…” As lágrimas de Vanessa brotaram, a dor era quase insuportável.
“Vou ajudá-la a virar de lado, bem devagar, para ver melhor.”
Vanessa estava com tanta dor que não conseguia se mover. A cuidadora se adiantou para ajudar,
mas Mariana rapidamente se levantou, “Deixe-me ajudar! Quero fazer algo pela vovó…”