Capítulo 794
Ouvi dizer que o moleque comprou uma mansão ali perto da Cidade Universitária e tem passado bastante tempo por lá. Sem pensar muito, já dá pra imaginar o porquê.
Ela, contudo, não desmascarou ele. Em vez disso, sorriu e disse para Nair, “Então a gente marca outra vez, né?”
“Com certeza.” Nair sorria de orelha a orelha. “Vocês dois, vão descansar cedo, viu? Célio,
Isabella fica sob seus cuidados.”
“Imagina, sem problema.”
Mesmo sendo feriado nacional, Isabella tinha muitas responsabilidades e talvez ainda tivesse coisas para fazer na escola. Nair não perguntou muito sobre os planos da filha, apenas olhou com amor enquanto eles entravam no carro.
“Amor, acho que Nilo e Sueli realmente tratam Isabella como se fosse a filha deles…” Carlos observou enquanto eles se afastavam, a sensação de que a vida futura da
filha estava garantida.
De repente, ele ficou emocionado: “Por que sinto como se a nossa filha estivesse visitando a casa da mãe e agora estivesse voltando para a casa dos sogros? Você não
sente isso?”
“Nossa filha cresceu, uma hora tem que casar…” Nair, apesar de relutante, sabia que os filhos teriam sua própria sorte e que se preocupar demais não adiantava. “Vamos entrar.” Nos dias seguintes, Vera sempre compartilhava com Isabella coisas engraçadas que encontrava online – piadas, vídeos e ambas riam juntas. Depois do feriado, Vera frequentemente preparava comidas deliciosas e levava até a escola de Isabella, onde as duas passeavam de mãos dadas pelo campus.
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Vera confiava em Isabella para tudo, até mesmo na escolha da cor do esmalte ou do modelo do vestido para um jantar. Elas também saíam juntas, quase como se fossem melhores amigas.
Isabella também recebia frequentes transferências bancárias de Vera, às vezes milhões, um valor absurdo de mesada. Se Isabella tentasse recusar, Vera insistia até ela aceitar.
Cada vez que Isabella aceitava o dinheiro, Vera ficava radiante, sentindo ela como parte da família.
Recusar, para ela, significava um distanciamento.
O tempo voou e, num piscar de olhos, já era outono.
A escola estava cheia de estudantes vestindo roupas mais quentes…
que considerava
09:27 #
Capítulo 794
Um dia, Isabella estava no laboratório da escola quando recebeu uma ligação de Nair.
“Minha querida Isabella, sua avó finalmente acordou! Eu vou te buscar na escola e vamos juntos ao hospital vê-la.”
“Está bem.”
Antes, sua mãe havia contado que os avós adoravam praticar exportes e que, certa vez, durante uma caminhada, a avó tropeçou e caiu de uma série de degraus, e o avô, tentando segurá-la, acabou servindo de apoio humano para ela.
Os dois foram levados ao hospital em coma profundo.
Na época, a tomografia mostrou fraturas no crânio e contusões cerebrais, além de várias outras fratura’s pelo corpo. O avô estava em condição mais grave, com líquido no peito e hemorragia intracraniana, ambos correndo alto risco de invalidez ou morte.
Apesar dos esforços de resgate, eles permaneceram em perigo constante na UTI.
Na última vez que visitou o hospital com os pais, Isabella, após examinar os avós discretamente, descobriu a gravidade da situação.
Devido à idade avançada dos avós, os médicos optaram por um tratamento conservador, sem garantias para o uso de medicações e, assim, perderam o melhor período para
tratamento.
Depois do exame, Isabella percebeu que eles estavam fracos, com hemorragia cerebral causando sérios danos ao sistema nervoso central, além de infeções respiratórias, anemia e distúrbios eletrolíticos, necessitando de múltiplas medicações.
A simples administração de soro não era suficiente.
Como Mariana estava presente, naquela ocasião, Isabella não revelou à família que ela era Dácio. Em vez disso, mencionou conhecer um renomado especialista em medicina tradicional, afirmando ter em mãos uma medicação que poderia tratar a condição dos avós.
Naquela época, Carlos e Nair, ao ouvirem a notícia, ficaram eufóricos e pediram pra ela rapidamente entrar em contato com o especialista em medicina tradicional que podia salvar vidas. Então, Isabella, com coragem, começou a aplicar os tratamentos.
Mas, mais tarde…