Laín olhou para ele, assumindo sua concordância, e franziu a testa num aviso,
“Antes da minha mãe gostar de você, não ouse tocá-la indevidamente, muito menos forçá-la a fazer algo que ela não queira!”
Nesse momento, o tom de Laín era exatamente como o de um sogro advertindo um futuro genro.
Não, não um futuro genro, mas apenas um entre os possíveis candidatos a genro.
Os lábios de Carlos se moveram, querendo dizer ‘assuntos de adultos não são da conta das crianças’, mas não queria ofender Laín.
Afinal, Laín estava cuidando de Carolina como se fosse um ‘pai’ para sua filha!
Carlos não contestou, “Não a forçarei a fazer algo que ela não queira.”
Beijá-la à força… isso não conta!
Quanto a ir mais longe, como ter relações, ele certamente não a forçaria.
Laín lançou-lhe um olhar significativo novamente, trazendo o assunto de volta para Marcelo,
“Não consigo convencer minha mãe a se mudar, só posso alertá-la para tentar evitar contato com o Prof. Marcelo. Quando voltarmos, vou investigar melhor sobre ele.” Carlos respirou aliviado, acenando com a cabeça.
Embora não tenha conseguido convencer Laín a persuadir Carolina a se mudar, pelo menos Laín estava ciente dos problemas com Marcelo.
O objetivo foi, de certa forma, alcançado.
E mais, sem ter nenhuma prova, Laín não o questionou, o que era realmente tocante.
Esse garoto confiava tanto nele, certamente gostava muito dele, com certeza queria vê-lo como um pai!
Embora não fosse seu pai biológico, o que era uma pena, mas… ele estava mais do que feliz em ser um pai para eles!
Carlos pensou consigo mesmo, com um coração transbordando de amor paterno,
“Qual sabor de sorvete querem? Vou buscar para vocês, e podem comer sem preocupação. Se a Carolina descobrir, eu me responsabilizo.”
Nesse momento, Carolina ainda não sabia que tinha sido ‘roubada’, que seus filhos haviam sido ‘roubados’!
Ela estava ocupada xingando no quarto!
Ela chamava Carlos de sem-vergonha, de vagabundo!
E ainda resmungava, indignada: por que toda vez que ela via Marcelo, ele a beijava? Quem ele pensava que era?
Ele poderia ser o pai dos filhos dela, mas isso não tinha nada a ver com ela!
Canalha!
Ela até se lembrou de xingá-lo de desperdiçador. Pensando em todos aqueles cuidadores, todo aquele dinheiro, doía só de pensar! Como se o dinheiro fosse dela!
Depois de resmungar por um bom
tempo, ela finalmente se acalmou, e então pegou uma flor do buquê, começando a arrancar as pétalas: em
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“Gosta, não gosta, gosta, não gosta, gosta…”
Ora testando se Carlos gostava dela, ora se perguntando se gostava de Carlos.
Idas e vindas, desperdiçando muitas flores.
Se a última pétala fosse um ‘gosta’, ela ficava nervosa.
Se fosse um ‘não gosta’, ela também ficava nervosa!
Ela se escondia no quarto, como um
pequeno cervo assustado, ora
arrancando pétalas, ora cocando a Pétalas ora copando e
cabeça em frustração, ora
esfregando as mãos e mordendo os
lábios, ora deitada na cama
chutando as pernas para cima e gritando…
Tânia Souza voltou e ficou chocada ao vê-la,
“O que aconteceu? Por que fez essa bagunça com as pétalas?!”
Carolina, deitada na cama, olhou para ela com uma expressão miserável, “Tânia, eu vou morrer.”
“O que está dizendo, o que houve? É por causa do pai de Miro e do Prof. Marcelo?”
“Não tem nada a ver com o Prof. Marcelo.”
“Então é por causa do pai do Miro! O que ele te disse quando te arrastou de volta?”
.” Ele disse que a cada vez que ela via Marcelo, ele a beijava!
Quanto mais tempo ela via, mais ele a beijava!
Carolina, com as bochechas ardendo de vergonha, gaguejou,
“Ele não disse nada. Eu estava
pensando sobre o que o Prof M Marcelo disse Elebate no Prof. bateu
arcelo
Marcelo talvez não por minha causa, mas porque foi provocado por ele…” em
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Tânia estava particularmente perspicaz hoje, adivinhando imediatamente os pensamentos de Carolina,
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