Ao lado, o pequeno carrinho estava alinhado mais de uma dúzia de tubos de sangue fresco, todos recém-extraídos do corpo de Miro. Carolina sentiu um aperto no coração e seus olhos novamente se encheram de lágrimas.
Seu pequeno Miro, embora tivesse escapado do perigo de morte, sofreu danos em vários órgãos em diferentes graus.
Precisava tomar medicamentos, receber injeções, suportar todo tipo de exame doloroso.
Ontem, durante a lavagem gástrica de Miro, mesmo inconsciente, ele tremia de desconforto…
E ainda por cima, ontem mesmo tinham extraído vários tubos de sangue dele! E hoje, mais ainda!
Seu pequeno Miro, tão jovem, com apenas cinco anos, quanto sangue ele poderia ter em seu corpo?
Mas não havia escolha. A intoxicação de Miro era profunda, então todos os exames eram necessários!
Carolina estava angustiada, com coração doendo. Ela desejava poder transferir toda aquela dor e sofrimento para si mesma!
Não queria que seu filho passasse por isso!
Ele ainda era tão pequeno, mas já tinha que enfrentar tanta dor…
Carolina tocou a mãozinha de Miro, querendo dizer ‘Mamãe está aqui com você’, mas não conseguiu emitir som algum.
Seu corpo tremia, seus lábios tremiam, e as lágrimas caíam.
Seu pequeno Miro, como ela sofria por ele…
“Srta. Paz.”
Nathan, ao saber que ela tinha chegado, apressou-se em encontrá-la para falar sobre a situação de Miro.
Carolina respirou fundo, baixou a cabeça e enxugou as lágrimas. “Sim.”
Nathan a olhou, emocionado, mas um tanto incompreensível.
O amor de Carolina por Miro não era menor que o de Carlos!
Mas ela não era a mãe biológica de Miro, então por que seus sentimentos por ele eram tão intensos?
O amor que ela sentia por Miro parecia ser exagerado.
Exceto por seus próprios filhos ou aqueles que criou, era difícil ter sentimentos tão fortes.
Mas foi ele quem realizou o teste de paternidade entre ela e Miro, e eles realmente não eram mãe e filho!
Nathan estava um pouco confuso, mas por enquanto não perguntou mais.
Ele disse suavemente a Carolina,
“Os componentes do veneno no corpo de Miro já foram todos
analisados Veja, estamos M
também os
resultados dos exames feitos ontem, estão todos aqui.”
Carolina rapidamente pegou os resultados para examinar.
Ela olhou com muita atenção, palavra por palavra!
Quanto mais olhava, mais agitada ficava!
“Justamente! Isso mesmo!”
Ela parecia ter descoberto algo incrível, segurando aqueles resultados e correndo para fora da UTI!
Ela arrancou a máscara e foi até Carlos, cerrando os dentes, seu corpo todo tremendo!
Em seus olhos, havia dor, culpa, raiva, ressentimento!
Carlos acabara de desligar o celular, confuso, “O que aconteceu?”
Carolina ainda não tinha falado, mas as lágrimas já corriam.
Ela as enxugou bruscamente, e logo novas lágrimas brotaram.
Ela tremia, soluçando, “O responsável por envenenar Miro foi encontrado?”
Carlos a encarou intensamente, “O que aconteceu com você?”
A voz de Carolina subiu vários tons, questionando-o,
“Estou perguntando se você encontrou quem envenenou Miro?!”
Carlos franziu a testa, olhando para ela com suspeita por alguns segundos, sem entender sua reação.
Ele não assentiu nem negou, apenas compartilhou os resultados da investigação até agora,
“O criminoso mexeu nos utensílios
de refeição de Miro. Ontem à noite,
ligação)
atendente.
quando você saiu para atender a ligação, o empregado trouxe uma nova sopa, com uma nova tigela e
colher. O veneno estava na tigela.
Miro usou aquela tigela para tomar a sopa e então foi envenenado na hora.
Bruno investigou todos que
ma empregate
poderiam ter contato com aquela tigela e encontrou uma suspeita, uma empregada responsável pelos utensílios infantis, mas antes que pudéssemos interrogá-la, já estava morta.”
“Morta?”
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