Ledo e Carlos olharam para trás ao mesmo tempo, suas expressões se movendo em um uníssono divino, olhos cheios de cautela. Apesar de não estarem no mesmo veículo, pai e filho sentiram o perigo simultaneamente.
No carro com Ledo, Laín perguntou, “O que houve, Ledo?”
Com uma ruga preocupada entre as sobrancelhas, Ledo respondeu, “Sinto como se alguém estivesse nos observando.”
“Quem? Carlos?”
“Não consigo ver ninguém, mas parece que está cheio de hostilidade, provavelmente não é ele.”
Laín franziu a testa, “Devemos voltar para verificar?”
“Não, pode ter sido apenas uma impressão minha, e mesmo que alguém realmente estivesse nos observando, provavelmente já teriam ido embora quando decidíssemos voltar. Não se preocupe, contanto que eu esteja aqui, ninguém pode nos machucar.”
Ledo se virou e voltou a se sentar, olhando para Tânia, que ainda estava inconsciente, e perguntou.
“E a madrinha?”
Tânia ainda estava inconsciente, e Carlos havia providenciado o motorista.
Laín olhou novamente para trás antes de voltar sua atenção para a frente,
“Quando chegarmos na entrada do condomínio, a acordaremos. A madrinha é fácil de lidar, não se preocupe com isso.”
Do outro lado, Carlos também havia desviado seu olhar.
Ele sacudiu a cinza do cigarro, levantando sua mão alva para dar outra tragada.
Ele tinha um grande vício em fumar, e havia se contido na frente das crianças durante todo o dia, acendendo um cigarro assim que se separaram.
Bruno, que dirigia, lançou-lhe um olhar pelo retrovisor,
“Algum problema, Carlão? Sentiu algo atrás de nós?”
Carlos também sentiu a hostilidade vinda de trás, mas não viu ninguém suspeito: “Nada”.
Bruno também não achou nada demais, exclamando animado que
“A Srta. Paz tem mesmo uns filhos
prodígios! Se fossem crianças
comuns envolvidas no que OM volvidas
aconteceu hoje, teriam terminado feridas ou piores, dificilmente sairiam da família Prieto ilesos!
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Mas olha só para os três, conseguiram virar o jogo contra a família Prieto! Só de olhar para dentro da casa já fiquei chocado, estava mais devastado que se tivesse sido saqueado!” A demolição de uma casa é apenas uma bagunça, não fede.
A casa inteira da família Prieto agora fede, a casa está cheia de fezes de galinha, pato, ganso e porco, como uma fossa, é indescritível!
Bruno, após expressar sua admiração, mudou de assunto,
“Na minha opinião, você deveria realmente tentar, fazer um esforço para conquistar a Srta. Paz. Se você conseguir conquistá-la, os filhos dela se tornarão nossos, não é? Assim, o Miro poderia crescer com eles, como se fossem irmãos de verdade!
Não estou dizendo que eles poderiam ajudar muito o Miro, mas pelo menos seria uma companhia.
Depois de tantos anos, o Miro tem
sido bastante solitário, se ele tivesse ou ãs,
Irmãos quinas, talvez nevesse
sofresse tanto de solidão a ponto de desenvolver algum problema psicológico.”
Bruno estava tentando convencer Carlos a ficar com Carolina!
Eles, os irmãos, sempre gostaram de Carolina e queriam que ela se tornasse sua cunhada.
Desde que souberam sobre as habilidades de Laín e Ledo, essa ideia se intensificou!
Eles precisavam convencer Carlos a trazer Carolina para a família!
Carlos, com um rosto sério, deu outra tragada no cigarro. Ele nunca
havia considerado ficar com a
Carolina apenas por causa das crianças, mas as palavras de Bruno o fizeram pensar em outra coisa. em
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Ele pensou no que o homem misterioso havia dito quando se encontraram na noite passada e que o havia chocado profundamente…
Apesar da família Belo ter sempre passado o legado de pai para filho…
Será que ele realmente tinha um…
Pensando nisso, Carlos sentiu uma opressão no peito, dificuldade para respirar.
Ele fumou profundamente, olhando pensativo pela janela, perdido em seus pensamentos.
Um toque claro de telefone o tirou de sua reflexão.
Era Paulo Belo, “Carlos, você tem um tempinho para voltar hoje?”
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