Bruno respondeu confusamente: “No quarto ao lado.”
Carlos arrancou a agulha de sua mão e saiu da cama em direção à porta.
Bruno pensou que Carolina o havia deixado inconsciente e que Carlos queria confrontá-la. Apressadamente, ele continuou dizendo,
“Carlão, acho que a Srta. Paz ficou muito assustada esta noite, não a assuste mais, ela já desmaiou duas vezes! Se acontecer algo mais sério, Miro certamente ficará zangado com você. Somos homens adultos, não devemos nos preocupar com pequenos desentendimentos com ela”.
Carlos o ignorou e rapidamente se dirigiu à sala ao lado.
Entretanto, Carolina não estava lá.
Carlos franziu a testa, tão ansioso quanto quando voltou ao aeroporto seis anos atrás e não a encontrou, seu coração disparou!
“Onde está Carolina?”
Nathan ainda estava no quarto e explicou: “Ela acabou de sair, disse que já estava tarde e que precisava buscar as crianças para dormir.”
Ouvindo isso, Carlos virou-se e saiu correndo para alcançar Carolina.
Mas quando ele estava prestes a sair pela porta, algo o deteve e ele se virou para perguntar a Nathan,
“Foi você quem fez o teste de paternidade da última vez?”
“Huh? Oh sim! Fui eu, nem deixei o assistente interferir, por quê?”
Carlos apertou ainda mais a testa, sem dizer nada, e saiu rapidamente da sala.
Depois de deixar o prédio do hospital, ele começou a correr.
Ele estava com tanta pressa que parecia ter medo de não chegar a Carolina a tempo.
Fazia muito tempo que Bruno não via Carlos tão ansioso por alguém que não fosse Miro!
Ele não sabia o que Carlos estava tão desesperado para fazer com Carolina, mas o seguiu de perto.
Carlos interceptou Carolina na entrada do hospital!
Ela estava entrando em um táxi quando uma mão grande apareceu, segurando a porta do carro. “Bang…”
A porta foi fechada com força!
Carolina se assustou, seu coração quase pulou para fora do peito.
Ela tinha saído às pressas do hospital depois de confirmar a identidade dele, queria fugir, levar Laín, Ledo, Lucas para longe de sua casa! Ela não esperava que ele a seguisse!
O motorista do táxi também ficou assustado e inicialmente quis reclamar, mas quando viu Carlos através do vidro, acelerou rapidamente e partiu. Carlos parecia intimidador!
Carolina ficou na calçada, olhando para Carlos com os olhos arregalados e cheios de medo!
Carlos franziu a testa, olhando para ela sem fôlego!
Os dois tinham mais de vinte centímetros de diferença de altura, um olhando para cima e o outro para baixo.
Em uma noite fria de inverno na Cidade do Pão, o vento soprava e os transeuntes tremiam em seus casacos.
Mas os dois estavam cobertos de suor frio!
Suas emoções pareciam ainda mais agitadas!
Os olhares que trocavam eram intensos e complicados, misturados com várias emoções.
Carolina estava nervosa, assustada, irritada, magoada!
Carlos estava confuso, nervoso, como se tivesse mil coisas para dizer!
Os dois continuaram se encarando, sem ninguém falar.
Bruno veio correndo e quebrou o silêncio: “Carlão! Srta. Paz”.
Carlos reprimiu suas emoções e agarrou o pulso de Carolina, puxando-a para longe!
Carolina estava emocionalmente agitada, debatendo-se desesperadamente,
“Me solta! O que você está fazendo?”
Carlos não disse nada, mas a força em sua mão era grande.
Bruno tentou intervir, mas foi paralisado por um olhar de Carlos.
Os outros seguranças também permaneceram à distância, não ousando segui-lo.
Quando Carlos estava infeliz, era realmente assustador!
Ele forçou Carolina a ir até um pequeno parque dentro do hospital, onde havia um gazebo. Era noite e não havia ninguém por perto, muito tranquilo.
Assim que conseguiu se libertar, Carolina recuou rapidamente vários passos.
Ela estava vestida com um casaco de penas brancas, parada a alguns metros de Carlos, com os olhos vermelhos e fixos nele,
“O que você quer?”
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