Carolina, com os olhos arregalados, inventou uma história, “…foi encontrado por acaso na vila.”
Carlos não suspeitou, “Convença seu filho a vender o Cano para o Miro, o preço é por sua conta.” Carolina lançou-lhe um olhar gelado,
“Você acha que tudo pode ser comprado com dinheiro?! O dinheiro não é tudo, você…”
“Quinhentos mil.”
Carolina ficou surpresa, “Quanto?”
“Quinhentos mil, e eu não quero mais os 500 mil que você me deve. Contanto que seu filho possa dar o Cano para o Miro.”
Seu filho gosta, vale ouro, ele percebeu, Miro realmente gosta do Cano.
É raro o Miro gostar de algo, ele queria muito comprar isso para o filho.
Os olhos de Carolina se arregalaram ainda mais, 500 mil mais 50 mil, 550 mil reais!!!
Com tanto dinheiro, ela não conseguiu recusar!
Mas o Cano é o tesouro do Ledo, ela não podia deixar seu filho triste por dinheiro, isso não a faria uma madrasta?
Se pudesse encontrar outro da mesma espécie para o Cano, seria ótimo.
Carolina pensou um pouco,
“Cano definitivamente não está à venda! Mas, vou me esforçar para ver se consigo encontrar outro do mesmo tipo.” “Bem, se você conseguir, eu pago esse preço.”
De qualquer modo, ele mandou gente procurar, vasculharam todos os grandes mercados de animais e não encontraram nenhum. Se Carolina conseguisse encontrar um para alegrar Miro, ele concordaria com qualquer condição.
Carolina, que sempre foi obcecada por dinheiro, agora estava ainda mais ávida por ele depois de enfrentar dificuldades na vida. Tudo o que passava por sua mente era dinheiro, dinheiro, dinheiro. Para ela, amor e sentimentos não valiam tanto quanto dinheiro.
Comida, bebida, roupas e abrigo exigiam dinheiro; criar filhos exigia dinheiro. A vida poderia não ter amor, mas não poderia faltar dinheiro!
Comer, beber, morar, criar filhos, tudo precisa de dinheiro. A vida pode não ter amor, mas não pode ficar sem dinheiro!
Enquanto cozinhava, Carolina ainda pensava, quando chegasse em casa, ela perguntaria ao Ledo, para ver se ele poderia se comunicar com o Cano e ver se o Cano poderia trazer outro da sua espécie. Enquanto isso, o Cano já havia retornado.
Seguindo o cheiro de Laín, ele se esgueirou pela fresta da janela e correu para debaixo da cama.
Laín não se surpreendeu ao vê-lo, ele conhecia as habilidades do Cano.
No início, a mamãe não deixou o Ledo adotá-lo, soltando-o várias vezes, mas ele sempre conseguia voltar para o lado do Ledo.
Cano é esperto e inteligente.
Laín acariciou gentilmente sua pequena cabeça, elogiando-o pelo bom trabalho daquele dia.
Cano, distante como sempre, não mudou de cor com o afago de Laín, ele só tinha olhos para as carícias de Ledo.
Cano, com sua língua vermelha de cobra, se enfiou de forma arrogante dentro da manga de Laín.
Laín sorriu gentilmente, continuando a mandar mensagens para Ledo.
Só se tranquilizou ao saber que Ledo havia chegado em casa.
De repente, um alvoroço do lado de fora, “Carlão, ele apareceu de novo!”
Logo depois, veio o som de Carlos mandando Carolina e Miro ficarem em casa e não saírem, seguido pelo barulho de portas abrindo e fechando.
‘Ding!’ O relógio de pulso de Laín recebeu uma nova mensagem,
“Volta para casa, eu os distraí.”
Laín franziu a testa, homem mascarado?
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