Carlos não havia instruído Bruno a estacionar ali; ele pediu que Bruno seguisse por uma trilha, virasse em uma curva e parasse à beira de um penhasco isolado.
Na borda do penhasco, havia uma árvore grande e antiga, sob a qual se encontrava uma mesa de pedra e alguns bancos do mesmo material, cercados por uma profusão de flores e plantas.
A paisagem diante dos olhos era linda, e Carolina ficou encantada. Assim que o carro parou, ela abriu a porta e saiu. O aroma misto de flores e terra fresca era revigorante, enchendo o ar com uma sensação de tranquilidade.
À frente, havia uma cachoeira despenhando do penhasco, com um gramado pontilhado de pedras aos seus pés e flores vibrantes por toda parte – uma visão de pura beleza.
O inverno era frio, e, exceto pelas resistentes flores de cera, poucas plantas floresciam.
Assim, ao ver essas flores balançando ao vento, Carolina ficou surpresa,
“Como essas flores podem florescer nesta época do ano? Elas foram especialmente cultivadas? Há alguém cuidando delas? Onde estamos?”
Bruno estava prestes a responder, mas um olhar para Carlos, que permanecia calado, o fez reprimir qualquer comentário, dizendo apenas,
“Este lugar tem um ambiente maravilhoso, propício para descansar. A Srta. Paz pode nos esperar aqui.”
Na mesa de pedra, uma bacia de carvão já preparada aquecia batatas-doces, laranjas, milho, amendoins e castanhas.
No centro, havia uma pequena chaleira, exalando um aroma convidativo de chá. Nos bancos de pedra, mantas macias haviam sido cuidadosamente dispostas. Tudo indicava uma preparação meticulosa, elaborada especialmente para ela. Carolina, emocionada, agradeceu, “Obrigada, Bruno. Você foi muito atencioso. Bruno, surpreso, apressou-se em corrigi-la,
“Você está agradecendo à pessoa errada. Tudo isso foi preparado pelo Carlão. Eu sou apenas um brutamontes, não tenho a delicadeza do Carlão.” Isso pegou Carolina de surpresa, que lançou um olhar para Carlos.
Carlos, por sua vez, lançou-lhe um olhar severo.
Carolina ficou sem palavras…
Ele, com essa atitude, sendo tão atencioso?!
Laín também estava um pouco surpreso; não esperava que Carlos preparasse uma fogueira de carvão e alimentos para sua mãe.
Olhando para Carlos, seu olhar se suavizou um pouco, diminuindo a resistência.
Um sopro de brisa balançou os laços vermelhos e os sacos de sorte nas árvores, fazendo-os dançar com as folhas.
O som dos sinos de vento ecoava agradavelmente.
Um amuleto de sorte caiu aos pés de Carlos.
Ele se abaixou para pegá-lo, limpando cuidadosamente a poeira com uma expressão séria, antes de pendurá-lo novamente.
Laín viu a inscrição na placa de sorte, desejando que Natália tenha uma vida tranquila e uma boa saúde para sempre.
Natália?
Era ela?
Laín virou-se para olhar Carolina.
Ela estava absorta contemplando as flores e não percebeu o que acontecia ao seu redor.
Laín então voltou seu olhar para Carlos, seus olhos se estreitando levemente. Ele e Natália…?
“Miro, vamos,” chamou Carlos.
A atenção de Carolina foi imediatamente atraída para eles. “Vocês vão embora? “Carlos não respondeu, e Laín, deixando de lado seus pensamentos, olhou para ela e assentiu, oferecendo um sorriso tranquilizador,
“Eu volto logo. “Carolina franzia a testa, ainda preocupada.
Laín se aproximou e sussurrou algo em seu ouvido, fazendo seus olhos brilharem, “Sério?!”
Ele assentiu seriamente,
“Fique tranquila aqui me esperando.”
“Uh-huh!”Carolina, como uma criança obediente, assentiu repetidamente.
Laín lhe ofereceu um sorriso discreto antes de seguir com Carlos.
Ele não estava preocupado com a segurança de Carolina; toda a área estava sob vigilância de seguranças cuidadosamente posicionados por Carlos.
Hoje, Carlos não só havia preparado uma refeição e um ambiente acolhedor para Carolina, mas também havia garantido sua proteção com guardas discretos, o que fez Laín ver Carlos sob uma luz um pouco mais positiva.
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