Carolina voltou para casa furiosa, resmungando por todo o caminho.
Ela suspeitava que ele tinha sentimentos por ela, podia até tolerar um pouco.
Será que ele realmente suspeitava que ela gostava de Henrique? Que absurdo! Um homem desprezível! Um homem desprezível com pensamentos sordidos!
Se não fosse por Miro, ela teria querido ficar bem longe dele, sem querer vê-lo pelo resto de sua vida!
Como ela estava irritada com ele agora? Só de pensar no rosto dele, ela rangia os dentes, querendo mordê-lo até a morte!
Quando chegou à porta da frente, Carolina levou um longo tempo para se acalmar antes de abrir a porta.
Ela definitivamente não queria levar o mau humor para casa.
Tânia e os três pequenos estavam em casa. Ao vê-la, os três pequenos correram imediatamente em sua direção,
“Mamãe!”
Vendo seus três filhos, o humor de Carolina melhorou, abraçando um e beijando outro.
Ledo perguntou: “Mamãe, como foi? Cano ajudou Miro?”
“Sim, Miro gostava muito dele, relutava em se separar.”
Carolina devolveu Cano a Ledo.
Ao ver Ledo, Cano imediatamente mudou seu comportamento, como se não tivesse visto seu pequeno dono por muito tempo, esfregando-se no rosto de Ledo e agindo de forma afetuosa. A pele escura ficou branca.
Ledo elogiou: “Bom trabalho, Cano! Você me deixou orgulhoso!”
Carolina sorriu: “Podemos deixar Cano brincar com Miro por mais um dia amanhã?”
“Claro, desde que ele não tente tirar Cano de mim.”
“Não vai acontecer, Miro também é muito bom, sabe que um cavalheiro não disputa o amor dos outros.”
“Então eu posso emprestar Cano para ele brincar por mais alguns dias.”
Carolina acenou gentilmente com a cabeça: “Nosso Ledo é o mais carinhoso.”
Ela brincou um pouco com as crianças e conversou com Tânia por um momento, antes de chamar Laín para o quarto.
“Laín, mamãe já decidiu, vamos fazer como você disse! Hoje eu fiz o pai do Miro anunciar publicamente que Miro já está melhor, agora só estamos esperando criar a oportunidade para fazer todos acreditarem.
Coincidentemente, no dia cinco do próximo mês, a família de Miro vai realizar um ritual ancestral, e Miro e sua família vão participar, aquele dia é uma boa oportunidade, vamos planejar bem!” “O dia cinco do próximo mês?”
“Sim!”
Laín estreitou ligeiramente os olhos, com um ar de adulto,
“Não se preocupe, mamãe, pode deixar comigo, eu garanto que tudo dará certo.”
“Ótimo! Ah, e naquele dia também haverá um discurso, tudo bem?”
“Sem problemas!”
Vendo Laín tão confiante, Carolina se sentiu tranquila, e seu humor melhorou completamente.
Após o jantar, Carolina e Tânia levaram Ledo e Lucas para caminhar e fazer a digestão.
Laín, preocupado, inventou uma desculpa para não ir.
Assim que voltaram, Ledo disse a Laín: “Mano, tem um pervertido no condomínio”.
“Ah, sim?”
“Sim, a faxineira encontrou um gato morto perto do muro, muita gente foi ver, eu também fui dar uma olhada. O gato deve ter morrido há vários dias, estava muito sujo, como se tivesse sido enterrado e depois levado pela chuva.
Mas isso não é o mais importante, o importante é que ele foi morto por alguém que torceu seu pescoço enquanto ele ainda estava vivo.”
Laín franziu a testa: “Tem certeza?”
“Claro, eu sou Ledo, sei a causa da morte do gato só de olhar para ele! Quem em sã consciência faria algo tão cruel com um gato de rua? Gatinhos são tão fofos, a maioria das pessoas quer abraçá-los e acariciá-los, só um pervertido torceria o pescoço de um deles.”
Ao falar sobre pervertidos, Laín inconscientemente pensou naquele homem mascarado.
Desde a última vez que o viu no parque, nunca mais o encontrou.
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