Carolina temia que Miro perdesse a calma e tivesse um surto, então ela se agachou rapidamente e colocou as mãos em seus ombros para acalmá-lo, “Miro, não precisa se importar com ele, nem todo mundo tem educação. Ficar bravo com esse tipo de pessoa é só se incomodar à toa, não vale a pena.” Miro não disse nada, apenas começou a caminhar em direção ao prédio.
Carolina apressou-se em segui-lo.
Quando chegaram à porta do prédio, aquele menino apareceu novamente, dirigindo seu skate rapidamente em sua direção!
A expressão dele era claramente proposital!
Quando Carolina voltou a si, o garotinho já havia corrido para a frente dela e não tinha como evitar.
Vendo que ia ser atingido por ele, Miro correu de repente e derrubou o menino, que caiu no chão.
“Miro! “Carolina ficou assustada e se agachou rapidamente para ajudar Miro.
Carlos e Bruno também se assustaram e correram até eles.
Carlos, com uma expressão preocupada, perguntou, “Se machucou onde? Tem algum ferimento?”
Miro os ignorou, levantou-se e olhou friamente para o menino ainda no chão.
O menino, não se sabe se pela dor ou pelo susto, começou a chorar com um “waah❞ alto.
O choro atraiu uma senhora de sessenta e poucos anos, que começou a gritar de longe,
“Opa, o que aconteceu? Foi maltratado? O que vocês estão fazendo? Como ousam bater no meu neto, eu vou lutar com vocês…”
Carolina franziu a testa, não é de admirar que o neto fosse assim, tendo uma avó desse jeito.
Os maus exemplos vêm de cima!
“Bruno, você cuida disso!” Carlos claramente não queria argumentar com essas pessoas e carregou Miro para o apartamento. Bruno disse para Carolina, “Senhorita Paz, vá acompanhar o Miro, eu cuido disso.”
“Não foi culpa do Miro, foi ele…”
“Eu sei, eu e o Carlão estávamos observando, vá para o apartamento primeiro.”
“…” Carolina hesitou por um momento e então se virou para subir.
Carlos já havia tirado o casaco e os sapatos de Miro, examinando seus ferimentos.
Miro havia derrubado o menino e caído também, com escoriações nas pernas e braços.
Vendo esses ferimentos, Carlos ficou visivelmente abalado e preocupado,
“Vou usar álcool para limpar, vai doer, aguente firme.”
Miro permaneceu em silêncio, e Carlos se levantou para pegar o kit de primeiros socorros.
Carolina voltou correndo para o apartamento e, ao ver os ferimentos de Miro, sentiu-se culpada e preocupada,
“Desculpe Miro, a culpa foi minha.”
Miro a ignorou, mas olhou para Carlos e disse: “Fui voluntário”.
Carlos olhou para ele surpreso, sem dizer uma palavra.
Ele ficou surpreso que Miro defendesse Carolina. Lá embaixo, quando Miro correu para derrubar o menino, foi para proteger Carolina.
Quando ele disse ‘por minha vontade’, significava não culpar Carolina, também estava protegendo-a.
E Carolina só havia estado com ele por alguns dias…
Carlos não se mexe quando ele se aproxima com o kit médico e Carolina diz: “Eu faço isso”.
Era a primeira vez que se viam desde que se beijaram.
Carlos olhou para ela, sem dizer uma palavra, e entregou o kit de primeiros socorros.
Carolina, com o coração apertado por Miro, abriu o kit rapidamente e pegou um cotonete e álcool,
“Miro, vai doer um pouco, se doer, pode chorar, não precisa se segurar.”
Miro olhou para Carolina mais uma vez.
Seu pai disse para aguentar se doesse.
Carolina disse, se doer, pode chorar, não precisa se segurar.
Com os olhos marejados enquanto limpava os ferimentos, Carolina perguntou, “Tem mais algum lugar que está doendo?”
Miro a olhou como se ela fosse uma ‘menina chorona’,
“Não.”
Quando terminou, levantou-se e levou Cano de volta para seu quarto e colocou a trava interna.
Ou seja, não me incomode.
Carolina suspirou e guardou o kit de primeiros socorros.
Carlos estava sentado no sofá da sala, com uma expressão tensa, observando-a.
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