Capítulo 794 Eu já sel, mais tarde eu passo lá Elton disse calmomente. Por que não vamos agora? Eu… posso te acompanhar.” Angels se levantou, deu algumas instruções pam a segurança e para Enzo Alves Alda, pedindo–lhes que tomassem conta das crianças. Elton, meio sem jeito, se levantou também, enquanto Lourdes, que estava sentada ao seu lado, ouvia a conversa. “Elton, Beijinho está doente, deve ter sido o calor desses últimos dias, ele pegou um resfriado por causa do ar condicionado.” Angela dou uma olhada para ela, “Lourdes, que tal vir conosco? Aproveitamos para ver o Beijinho.” “Claro.” Lourdes assentiu com a cabeça. Angela fez questão de convidá–la, pois sabia que, se fosse apenas ela e Elton, Lisa ficaria desconfortável Chegando à mansão, logo ouviram o choro das crianças. Lisa estava tentando acalmar o bebé, enquanto chorva junto. A baba tentou confortá–la, dizendo: “Senhora, você agasalhou demais a criança, ela deve estar com calor. É melhor afrouxar um pouco, deixe–me pegá–la.” Lisa respondeu: “Quando eu era pequena e tinha febre, minha mãe me enrolava em cobertores para suar e melhorar. Angela viu que a criança estava com o rosto muito vermelho e rapidamente interveio: “Lisa, isso é algo que se faz no inverno, no verão não é apropriado. Se você a cobrir assim, a temperatura do corpo dela só vai subir ainda mais, e pode até causar convulsões febris. Deixe a comigo, tenho experiência com isso.” Ouvindo isso, Lisa, assustada, soltou a criança, e Angela prontamente a pegou, desembrulhando–a e tirando suas roupas para esfriá–la. Ela pediu que a babá trouxesse uma bacia de água fria e começou a massagear a criança para baixar a febre. A criança se sentiu melhor, parou de chorar e logo adormeceu. Angela então pediu um limão e colocou nas solas dos pés do bebé.  “Logo ela vai melhorar. Quando o Galeno tinha febre, era assim que eu fazia. Crianças têm imunidade baixa, é normal pegarem resfriado e terem febre, e a febre não é necessariamente ruim, é o sistema imunológico da criança se fortalecendo.” Lourdes suspirou aliviada. “Ainda bem que você veio, Angela. Se não fosse por você e Elton, não sei o que teriamos feito. Tia, você é uma mãe de primeira viagem, se tiver alguma dúvida, ligue para mim. Não se arrisque, Beijinho é tão pequena, não pode suportar muitos problemas.” Lisa baixou a cabeça, soluçando baixinho, “Eu só estava muito preocupada.” Felipe franziu a testa, preocupado com o bem–estar da criança sob os cuidados de Lisa. Ela se mostrou tão perdida e imprudente em uma situação tão simples, quase colocando a criança em risco. “Vou arrumar um médico da familia profissional para ela, que ficará morando por perto, assim poderá vir a qualquer momento.” Angela afagou a criança, “Só o médico não basta, você também precisa vir mais vezes. O homem é o pilar da casa, sua presença aqui traz tranquilidade para Lisa.” Elton respondeu, “Eu não sou médico, minha presença não resolveria a doença da criança. E estou muito ocupado ultimamente, preparando uma exposição fotográfica e gravando um documentário, não posso me preocupar com essas coisas de casa! Ao ouvir isso, Angela não insistiu mais, sabendo o quanto ele estava atarefado, Lourdes deu um tapinha no ombro de Lisa, “Cunhada, na familia Martins os homens cuidam do trabalho e as mulheres da casa. Temos babás, empregados, médicos da familia, tudo para ajudar com as crianças. Sobrecarregar o Elton seria falta de consideração. Você precisa se acostumar a cuidar do bebê sozinha, aprender com o médico da familia. As noras dos Martins sempre fizeram assim. Eu e o Felipe nunca nos envolvemos muito.” Angela cobriu o rosto com a mão, apostando que naquele momento Felipe provavelmente espirou forte.