Capítulo 28 Felipe estava morrendo de raiva, mas seu rosto manteve–se frio como gelo. “Não tenho interesse nos assuntos alheios, mas se você insiste em me associar com uma mulher insignificante, posso te dar essegosto.”Tina encolheu–se, não se atreveu a falar mais nada.Aquela idiota envolvida com Elton certamente seria descartada por Felipe com um cartão vermelho.Depois do jantar, Ângela Alves voltou para casa e tomou um banhorelaxante.A casa estava vazia, exceto por ela e Bruna. Vestindo–se de forma casual, colocou um camisolão e saiu para a sala.No centro do cômodo, uma silhueta alta e magra a assustou.“Sr…. Sr. Martins, o que faz aqui?”Felipe estava com uma vontade no peito que não conseguia apagar e precisava acertar as contas com a causa de sua raiva!Ele avançou lentamente, sua sombra imensa envolvendo–a gradualmente. “Você acha que eu não vejo seus pequenos jogos?”Ângela Alves recuou instintivamente até se ver presa contra a parede.A presença do homem era dominante, sufocante, dificultando até sua respiração. “Que… jogos?”Ela era tão inocente e inofensiva, que malícia poderia ter?Felipe apoiou as mãos na parede, encurralando–a, seus olhos escuros. fixos nela.O camisolão ligeiramente transparente, em um tom rosa pálido, destacava a pele dela, branca como a neve.-Capitulo 28 Por baixo, ela estava sem nada.Ele era muito mais alto, dominando–a com seu olhar, observando avista.Um aroma suave emitia de seus cabelos, atuando como umcatalisador, fazendo com que o corpo dele reagisse de forma abrupta, sua pulsação acelerada.Maldição!Ele percebeu sua própria reação e ficou ainda mais chateado.Ela sabia que ele viria e se vestiu assim de propósito, para tentar seduzi–lo?“Você é mesmo ardilosa.”Ângela Alves não entendeu nada, olhando–o confusa, sentindo–se cada vez mais nervosa. “Eu não fiz nada, juro.”Ela não precisava fazer nada; apenas sua presença já era o suficiente para chamar a atenção dele.Ele nunca desejou uma mulher assim, mas naquele momento, a sensação era dominante, incontrolável.Abrindo o colarinho, caminhou até a geladeira, pegou uma garrafa de água mineral e bebeu metade de um gole, tentando se acalmar.Ângela Alves tentou ir embora silenciosamente para o quarto, tentandoescapar.Mas, ao chegar à porta do quarto, ele a agarrou.“Solta… solte–me.”Ela lutou instintivamente para se libertar, e em sua tentativa desajeitada, a alça do camisolão a baixou.A visão era incríveis!Felipe sentiu uma onda de calor subir à cabeça, provocando todos os seus hormônios, que pareciam prontos para explodir.Rapidamente, ele abriu a garrafa e bebeu o resto da água gelada até a última gota.Ângela Alves, envergonhada, correu para o sofá e enrolou–se num cobertor até o pescoço.Ele a tinha visto de novo.Ela queria chorar, as lágrimas acumulando em seus olhos. “Você pode sair, por favor?”Felipe engoliu em seco, a garganta ardendo, e num passo rápido, aproximou–se dela, pressionando–a contra si.Ela ficou surpresa, arregalou os olhos, confusa com sua aproximação. “O que… o que você vai fazer?”O rosto bonito dele estava quase colado ao dela, sua respiração quente e errática tocando seu rosto, fazendo sua pele queimar.“Não é isso que você quer?”Ângela Alves realmente não entendia o que ele estava dizendo, estava completamente confusa.Desde que ele entrou, tudo parecia sem sentido.“Eu só quero dormir, pode ser?”“Com quem?” Os olhos escuros dele brilhavam friamente sob a luz, a voz rouca como se queimada pelo calor.O quê?Angela Alves ficou paralisada, logo sentindo que algo estava errado.Capitulo 28Embora ela não tivesse experiência, ainda conhecia o básico da biologia.“Claro que eu durmo sozinha.“